O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Governo Dilma será de continuidade



A palestra de abertura do IX Encontro com Presidentes foi realizada pelo cientista político Cláudio Gonçalves Couto, professor da FGV-SP. Ao apresentar sua perspectiva do cenário político para os próximos anos, Couto aposta na continuidade dos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva, ou seja, o governo de Dilma Rousseff não terá guinadas radicais. Ela manterá a política econômica.

 

“O que podemos esperar é uma imensa continuidade do que vimos até agora nos dois governos do presidente Lula”, afirmou Couto. “Haverá apenas mudança de estilo. Sai um presidente carismático e entra uma pessoa de perfil tecnocrático”, completou o cientista político.

 

Couto descarta medidas radicais, como reestatizações, censura à imprensa e guinadas à esquerda. Para o professor, existe hoje no Brasil um presidencialismo de coalizão, que impede tomada de decisões sem consulta à base governamental e aos governadores eleitos. “O Brasil não caminha para uma mexicanização ou uma venezuelização. Para aprovar qualquer medida, é preciso maioria no Congresso. E na base do PT existem partidos moderados como o PMDB e PSB”, ressalta Couto.”Já com relação aos governadores, é preciso lembrar que o PSDB, principal partido de oposição, ganhou a eleição em oito Estados”, lembra o cientista político.

 

Couto afirma que é preciso diferenciar o discurso realizado por Dilma Rousseff durante as eleições e a realidade política brasileira. “Costumo dizer que o PT tem quatro discursos”, disse. O primeiro é direcionado aos militantes e é radical. O segundo é o do PT na oposição, um partido contra todos e que só aponta defeitos nos outros partidos. O terceiro é o de campanha, já mais próximo da realidade. O quarto é o discurso do PT quando está no governo. “É preciso olhar a experiência do governo de Dilma e não seu discurso de campanha. Ela foi ministra de um governo sem radicalismos. A expectativa é essa: o próximo governo não será radical”, resume Couto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Governo Dilma será de continuidade



A palestra de abertura do IX Encontro com Presidentes foi realizada pelo cientista político Cláudio Gonçalves Couto, professor da FGV-SP. Ao apresentar sua perspectiva do cenário político para os próximos anos, Couto aposta na continuidade dos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva, ou seja, o governo de Dilma Rousseff não terá guinadas radicais. Ela manterá a política econômica.

 

“O que podemos esperar é uma imensa continuidade do que vimos até agora nos dois governos do presidente Lula”, afirmou Couto. “Haverá apenas mudança de estilo. Sai um presidente carismático e entra uma pessoa de perfil tecnocrático”, completou o cientista político.

 

Couto descarta medidas radicais, como reestatizações, censura à imprensa e guinadas à esquerda. Para o professor, existe hoje no Brasil um presidencialismo de coalizão, que impede tomada de decisões sem consulta à base governamental e aos governadores eleitos. “O Brasil não caminha para uma mexicanização ou uma venezuelização. Para aprovar qualquer medida, é preciso maioria no Congresso. E na base do PT existem partidos moderados como o PMDB e PSB”, ressalta Couto.”Já com relação aos governadores, é preciso lembrar que o PSDB, principal partido de oposição, ganhou a eleição em oito Estados”, lembra o cientista político.

 

Couto afirma que é preciso diferenciar o discurso realizado por Dilma Rousseff durante as eleições e a realidade política brasileira. “Costumo dizer que o PT tem quatro discursos”, disse. O primeiro é direcionado aos militantes e é radical. O segundo é o do PT na oposição, um partido contra todos e que só aponta defeitos nos outros partidos. O terceiro é o de campanha, já mais próximo da realidade. O quarto é o discurso do PT quando está no governo. “É preciso olhar a experiência do governo de Dilma e não seu discurso de campanha. Ela foi ministra de um governo sem radicalismos. A expectativa é essa: o próximo governo não será radical”, resume Couto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima