Guerra por talentos

Quando perguntados se o termo “guerra por talentos” reflete o momento atual no ambiente das empresas, 73% dos executivos de Recursos Humanos consultados pela pesquisa realizada pela Randstad Sourceright, empresa do Grupo Randstad, respondeu que sim. A consulta fez parte de um estudo levantado pela empresa, em mais de 40 países, junto a 350 profissionais da área de RH.
Para 33% desses profissionais, o termo significa uma ideia pré-estabelecida que enfatiza a importância do talento para a estratégia do negócio e o sucesso da organização. Outro grupo, formado por 32% dos executivos entrevistados, acredita que a expressão resume a necessidade crítica dos negócios em envolver e reter os talentos. Esse cenário de “batalha”, na opinião de 30% dos respondentes, indica a competitividade para se recrutar os melhores e os brilhantes profissionais.
O levantamento verificou também como as empresas estão utilizando suas redes sociais para estabelecer uma rede de contatos e atrair talentos. Os executivos entrevistados revelaram que a ação de promover a marca no mercado de trabalho é a mais recorrente e ficou em primeiro lugar, com 59% de adesão, seguida do objetivo de atrair profissionais para vagas na companhia. E para procurar profissionais que não estejam na busca efetiva por emprego, empatadas na segunda posição, com 58%. Selecionar candidatos ocupa a quarta colocação, somando 52%. Construir um banco de talentos por meio do engajamento ativo junto a potenciais candidatos também é uma prática utilizada pelas empresas que fizeram parte da pesquisa, totalizando 43%, bem como criar grupos de redes profissionais para discussão sobre liderança, com 29%. 15%, no entanto, não utilizam as mídias sociais para se conectar com potenciais talentos.
O ponto do estudo, que avalia as razões pelas quais as organizações estão atraindo com sucesso os talentos para suas estruturas mostra que, a maioria delas (57%), utiliza a forte reputação e a marca como empregador a seu favor. Bem abaixo está o apelo do setor industrial como atrativo, respondido por 12% dos executivos. Surpreendentemente, em último lugar, com 11% das respostas, ficaram os salários e os benefícios competitivos.

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