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Natália Pozzani

Home office aprovado

Ampliação de políticas de home office e menor espaço físico dos escritórios. Assim deve ser o novo normal das ocupações nas empresas após o período de quarentena, segundo pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield. Dos entrevistados, cerca de um quarto (25,4%) classificou como totalmente positiva a experiência do home office, enquanto 59% afirmaram que existem mais pontos positivos do que negativos. Somente 2,5% dos entrevistados afirmaram que é totalmente negativo, enquanto 13,1% declararam que há mais pontos negativos do que positivos.

Já o número de empresas que pretende adotar, manter ou ampliar políticas para home office como algo definitivo é amplamente superior. Somadas as empresas que já adotavam o modelo totalmente (4,9%) com aquelas que adotavam parcialmente (28,7%) e também com as que não adotavam, mas passaram a usar o modelo durante a quarentena (40,2%), o índice de empresas que pretendem adotar o home office como algo definitivo chega a 73,8%. Por outro lado, uma parcela de 26,2% não pretende adotar.

Por sua vez, o percentual de empresas que deseja adotar o modelo de trabalho remoto chama a atenção, já que, das empresas ouvidas na pesquisa, 42,6% nunca haviam adotado antes da quarentena e sequer imaginavam essa possibilidade, 23,8% afirmaram que o home office era algo em estudo, mas não definido. Das que afirmaram que já adotavam o modelo, 26,2% o faziam de forma parcial e somente para alguns cargos e dias da semana, enquanto uma minoria (7,4%) declarou que a empresa adotava o modelo de forma mais abrangente, incluindo diversos cargos e em dias variados da semana.

Tendência
A adoção do home office está ligada a um movimento de redução ou remodelação de espaço de trabalho no futuro. De acordo com a pesquisa da Cushman & Wakefield, 29,5% dos tomadores de decisão afirmaram que a empresa deve reduzir o espaço físico no futuro por conta do sucesso do home office e outros 15,6% apontaram a redução como conseqüência de questões econômicas relacionadas à pandemia. Uma grande parcela afirmou ainda não ser possível definir, 35,2%, enquanto 19,7% cravaram que não haverá redução de espaço físico no futuro. Dentre os que responderam que a empresa pretende reduzir o espaço físico, o percentual de redução mais apontado foi entre 10% a 30%.

“O que notamos mais fortemente como tendência futura é o menor adensamento de pessoas nos escritórios. Isto é, as pessoas devem trabalhar de forma a se respeitar o distanciamento social, não somente pelo risco de contaminação pelo COVID-19, mas também pela segurança de todos em casos similares. Portanto, a tendência é de que as empresas que adotarem o home office como novo modelo de ocupação precisarão do mesmo espaço – hoje alugado – para acomodar os funcionários que continuarão trabalhando nos dias sugeridos dentro do escritório com mais espaços, dentro do conceito Six Feet Office”, afirma Natália Pozzani, head de marketing da Cushman & Wakefield.

A pesquisa de home office da Cushman & Wakefield colheu opinião de tomadores de decisão de ocupação imobiliária, para entender a experiência das empresas com o trabalho home office e quais serão as tendências pós-pandemia. Foi realizada, por email, na segunda quinzena de Abril, com uma amostra de centenas de tomadores de decisão de ocupação imobiliária de empresas de diferentes setores, como bens de consumo, tecnologia, saúde, entre outros.

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