Mais atenção à saúde dos funcionários

Estudos mostram que funcionários mais saudáveis são mais produtivos. Por isso, cada vez mais, um número crescente de empresas está preocupado em investir em programas de saúde e bem-estar entre os colaboradores. Principalmente aqui no Brasil, como aponta a pesquisa Global HR Barometer 2013, da consultoria Michael Page, realizada com mais de 4.300 empresas pelo mundo. Das 171 brasileiras que participaram da pesquisa, 47% responderam que pretendem investir ainda mais em programas de bem-estar e saúde. No resto do mundo, 42% afirmaram dar a mesma prioridade.
Com isso, há uma grande expectativa de que o número de empresas que oferecem aos funcionários subsídios para a compra de medicamentos cresça consideravelmente no Brasil, que hoje contabiliza um pouco mais de 2,5 milhões de beneficiários. Nos Estados Unidos, onde o chamado PBM (Programa de Benefício em Medicamentos) já é difundido desde a década de 1980, este número já chega a 200 milhões. “Com a adesão de grandes empresas, o PBM está se popularizando. E os resultados obtidos até aqui ajudam a comprovar suas vantagens”, diz Pierre Schindler, diretor da PBMA, Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM.
Segundo levantamento realizado pela PBMA, as empresas brasileiras subsidiam, em média, 53% do valor dos remédios comprados pelos funcionários nas redes de farmácias credenciadas pelo programa. “Mas há casos em que os medicamentos são subsidiados em até 100%”, diz Schindler. E, no primeiro trimestre do ano, a PBMA constatou que o número de empresas com mais de 500 empregados que aderiram ao programa cresceu 5,8%, em comparação com o mesmo período em 2012. Com isso, o número de beneficiários aumentou em 8,6%.

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