Pesquisa do Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios, com o tema “Como você prefere ser contatado para receber uma vaga?”, aponta que, dos 19.059 participantes, o contato por e-mail foi a opção mais escolhida, com 40,48%, ou 7.715 votantes. “Por ser um meio formal de disposição das informações, essa ferramenta incentiva a comunicação ativa. Fica mais fácil a compreensão dos dados e auxilia na hora de consultar informações, dispensando o contato telefônico”, descreve Eva Buscoff, coordenadora de treinamentos internos do Nube, ressaltando a praticidade do método. Porém, nem sempre essa pode ser uma boa alternativa. “Em casos de necessidade de contato urgente, como para marcar ou desmarcar uma entrevista, esse tipo de abordagem não é indicada”, esclarece Eva. Afinal, se um e-mail ficar na caixa de entrada durante dias, o candidato certamente perderá uma chance de agendamento.
Com 28,57% dos votos, o telefone é a preferência de 5.446 pessoas. Para marcar entrevistas e fechamento das vagas, por exemplo, a coordenadora diz concordar e ser adepta da boa e velha discagem. “O correio eletrônico serve apenas para formalizar informações, após o candidato efetuar ou receber a chamada. Contudo, é fundamental manter todos os números atualizados e ficar disponível para atender ligações”, salienta. Os SMS´s também foram lembrados por 27,32% público. Uma parcela de 5.206 pessoas diz ter predileção por receber mensagens no celular. Todavia, a especialista alerta: “geralmente esse contato é usado para dar recados, como ´entre em contato´, ´confirmada entrevista para…´, sendo dispensável em outros casos”.
Aplicativos no celular e mensagens pelo Facebook foram alternativa de poucos, com 2,30% (234) e 1,33% (438), consecutivamente. “A conectividade está transformando as relações pessoais e profissionais, fazendo uma verdadeira revolução no ambiente corporativo”, afirma Eva. O acesso ilimitado a informações a qualquer hora e em qualquer lugar, otimiza a produtividade, mas existe uma restrição, por parte do candidato, em investir em tais métodos. “O selecionador, por outro lado, não sabe bem ao certo qual a etiqueta das redes sociais e pode pecar na hora de dosar as considerações sobre cada perfil interessado”, ressalta a coordenadora.