Mercado exige especialização



Não é novidade que o mercado de callcenter é um dos que mais cresce no País. Porém, o interessante de observar nesse crescimento é perceber que pessoas que começaram como operadores, hoje ocupam cargos de gerência. A maioria das empresas desse segmento prioriza o recrutamento e a seleção interna, muitas vezes abrindo ao público vagas de operadores. Claro que todo recrutamento interno avalia o interesse e o desempenho do candidato na operação. Mas nem só desses critérios se faz uma avaliação. É de extrema importância que o candidato como operador na empresa tenha tido interesse de fazer cursos e ler sobre a área.


“Inúmeras vezes o operador pensa que é só passar pelo período que a empresa pede para fazer um processo seletivo, mas não é assim que acontece. O entrevistador avalia também todo o interesse pela área, como fazer um curso especifico, e o tipo de interesse para novos desafios e como o candidato se programa para ir a busca do auto desenvolvimento, especialmente porque como adultos, não temos mais Papai Noel para trazer um presente e colocá-lo no sapatinho. Cada um tem que buscar as possibilidades de se instruir para crescer”, enfatiza Carmen Sylvia Barbosa Maia, diretora da Class Consult. Hoje já existem no mercado diversos treinamentos voltados para a área. “Os cursos existentes no mercado são bastante específicos e feitos justamente para quem deseja se especializar ou até mesmo fazer uma reciclagem na área de interesse”, completa.


Além disso, um operador que entra em uma operação de contact center com o objetivo de fazer carreira dentro da empresa deve estar sempre atento a todas as possibilidades que a empresa coloca. Muitas vezes, para chegar a supervisor é necessário passar por outras áreas como a de monitoria, em que é essencial se ter um conhecimento pleno do produto a ser trabalhado, do próprio trabalho e dos requisitos de qualidade estabelecidos pela empresa. Por isso a importância da especialização na área é muito necessária. “Hoje, o que se tem visto são vários candidatos sem perfil e qualificação adequada. Não há falta de oportunidades neste mercado. É só correr atrás”, finaliza diretora.

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