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Mulheres são quase 80% da mão-de-obra



Números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), no segundo semestre de 2010, apontam as mulheres como minoria no mercado de trabalho, representando 42,6% das pessoas empregadas em todo o país. Mas, se no geral elas são minoria, nas empresas de call center elas dominam, representando quase 80% da mão-de-obra. Em 2006, elas somavam 76%.  “Para lidar com o público, em geral, as mulheres são muito habilidosas. Também demonstram ter paciência, o que é indispensável para executar o trabalho de teleatendimento”, diz Jarbas Nogueira, presidente da ABT (Associação Brasileira de Telesserviços).


Embora o setor também seja apontado como a principal oportunidade para jovens sem necessidade de qualquer experiência anterior de conquistar o primeiro emprego de suas vidas (45% dos teleatendentes têm de 18 a 24 anos), o telesserviço também surge como boa alternativa para as mulheres que se afastaram do mercado de trabalho para se dedicar à família e que, depois de terem criado seus filhos, desejam voltar à ativa. “Muitas encontram dificuldade em retornar, principalmente perto dos 40 anos ou mais. As empresas de call center admitem essa mão-de-obra, treinam, capacitam e dão oportunidade para elas darem início a uma nova carreira”, avisa Nogueira.


Este ano, o setor deve oferecer 120 mil novos oportunidades de trabalho. Se 80% dessa oferta for aproveitada por elas, mais de 95 mil mulheres vão invadir as centrais de atendimento em todo o país.

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