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Nasce uma nova força em CRM

Para alguns especialistas, não foi surpresa, nem este deve ser o último movimento. A PeopleSoft ao adquirir uma empresa parceira a quatro anos, com integrações entre os produtos, ingressa no mercado de CRM um pouco mais tarde que seus concorrentes, o que não deve comprometer seu sucesso. Esta aquisição beneficia em especial os clientes da PeopleSoft que estavam aguardando o momento de iniciar e implementar suas estratégias de CRM. O produto, completamente integrado, que une gestão empresarial à gestão de clientes está pronto e disponível. Para os clientes Vantive, significa mais confiabilidade no fornecedor de solução de tecnologia.

O negócio, fixado em US$ 433 milhões, começou a ser aventado no final da semana passada, nos EUA, e ganhou espaço na mídia a partir da última segunda-feira. Mas acabou restrito à proposta de aquisição das ações da Vantive, com um ágio de 59%, apesar de estimular a boataria. Depois de alguns conference calls, os executivos brasileiros acabaram emitindo um comunicado conjunto onde reforçam a posição local de “consolidar a parceria” e a atuação da solução PeopleSoft na área de comércio eletrônico.

“Nossos produtos possuem a mesma filosofia voltada para a Internet e já estão integrados”, afirmou Celso Azanha, diretor geral da PeopleSoft do Brasil. “Hoje, a Vantive está unindo forças a uma vencedora”, segundo Carlos Ramon, vice-presidente para a América Latina. No comunicado oficial, a PeopleSoft afirma que, com os produtos da Vantive, passa a ser a única do mercado capaz de oferecer aos clientes o que há de mais moderno em termos de tecnologia nas duas pontas – back e front-office.

A PeopleSoft é a segunda maior empresa de aplicativos de gestão empresarial do mundo, segundo o International Data Corporation (IDC), está na América do Norte (EUA e Canadá), Europa, Ásia/Pacífico, América Latina e África e no ano passado faturou US$ 1.3 bilhões. Já a Vantive possui mais de 900 clientes em todo o mundo (está em mais de 24 países) e fechou ano passado faturando US$ 163.1 milhões, com crescimento de 35% em relação ao exercício anterior. A operação brasileira, com 30 clientes, faturou ano passado US$ 4 milhões.

Mas para definir a atuação, o board das duas empresas reúne-se esta semana nos EUA. Para os executivos brasileiros porém, a Vantive deve operar como uma unidade de negócios. Mas para a oficialização do negócio exite um gap até dezembro, janeiro/2000, quando os órgãos americanos que avaliam acordos e fusões empresariais devem se pronunciar sobre a aquisição. Que, como o próprio mercado reconhece, deve ser referendada. Existe um consenso porém que esta aquisição sinaliza que as empresas de todo o mundo estão voltando suas estratégias para o relacionamento com o cliente, e que os provedores de solução e de tecnologia não querem perder o momento, deixando de ter o melhor produto disponível para seus clientes.

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