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Novas formas de gestão



Mais do que uma freada no crescimento, a crise econômica veio para deixar algumas lições, principalmente para o mercado de crédito e cobrança. “Durante a crise, a concessão de crédito ficou bem apertado. Porém, já podemos perceber que o volume voltou a subir e com isso o crescimento da inadimplência se torna um risco. Dentro desse cenário, é preciso mudar algumas políticas de gestão” afirmou Augusto Mello, do HSBC, durante o terceiro painel do 4º Congresso ClienteSA IRC+.

 

A opinião é compartilhada  com Fabiano Lopes Ferreira, ABAC – Associação Brasileira de Administradora de Consórcios. “Agora estamos mais responsáveis. Sabemos a importância de não exagerarmos na concessão”, disse. As principais medidas adotadas pelas empresas de consórcios para superar a crise foi selecionar melhor os clientes, promover a sustentação das cotas e investir na recuperação dos inadimplentes. “É mais barato recuperar um cliente do que vendê-lo para outra empresa”, afirmou Ferreira.

 

Já Adalberto Savioli, do Panamericano, explicou que a estratégia do banco para superar o momento difícil da economia foi apostar em uma carteira diversificada e em segmentos com alta garantia, como veículos, imóveis e consórcios. “Crédito com qualidade é aquele que tem garantia. Fomos mais seletivos, reduzimos prazos e exigimos maior entrada”, completa Savioli. Em relação à cobrança, o Panamericano aumentou o controle sobre os processos, atuou de forma conjugada com os parceiros e procurou conhecer melhor os clientes.

 

A aposta da Lojas Marisa foi fazer da cobrança mais uma etapa do relacionamento com os clientes. “Nosso objetivo é não perder clientes, por isso trabalhamos com uma visão única”, conta Emílio Neto, da Lojas Marisa. Para chegar a esse resultado a empresa internalizou a operação de cobrança e investiu em ferramenta de inteligência. “Essa estratégia, que a princípio criamos para reduzir custos e aumentar a produtividade, fez com que a nossa área não sentisse os efeitos da crise”, comenta Emílio Neto.

 

Reforçando a estratégia de que o inadimplente, antes de ser devedor é cliente, o Banco Santander fez da área de recuperação de crédito uma unidade de negócio. “Não podemos perder esses clientes. Por isso, procuramos transformar a operação em uma área estratégica, com dinheiro para investimentos e metas a serem batidas”, explica Marcelo Malanga, do Banco Santander. Para o executivo, ainda há muitos desafios para 2010, porém todo o mercado se preparou e já possui ferramentas e processo eficientes.

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Mais do que uma freada no crescimento, a crise econômica veio para deixar algumas lições, principalmente para o mercado de crédito e cobrança. “Durante a crise, a concessão de crédito ficou bem apertado. Porém, já podemos perceber que o volume voltou a subir e com isso o crescimento da inadimplência se torna um risco. Dentro desse cenário, é preciso mudar algumas políticas de gestão” afirmou Augusto Mello, do HSBC, durante o terceiro painel do 4º Congresso ClienteSA IRC+.

 

A opinião é compartilhada  com Fabiano Lopes Ferreira, ABAC – Associação Brasileira de Administradora de Consórcios. “Agora estamos mais responsáveis. Sabemos a importância de não exagerarmos na concessão”, disse. As principais medidas adotadas pelas empresas de consórcios para superar a crise foi selecionar melhor os clientes, promover a sustentação das cotas e investir na recuperação dos inadimplentes. “É mais barato recuperar um cliente do que vendê-lo para outra empresa”, afirmou Ferreira.

 

Já Adalberto Savioli, do Panamericano, explicou que a estratégia do banco para superar o momento difícil da economia foi apostar em uma carteira diversificada e em segmentos com alta garantia, como veículos, imóveis e consórcios. “Crédito com qualidade é aquele que tem garantia. Fomos mais seletivos, reduzimos prazos e exigimos maior entrada”, completa Savioli. Em relação à cobrança, o Panamericano aumentou o controle sobre os processos, atuou de forma conjugada com os parceiros e procurou conhecer melhor os clientes.

 

A aposta da Lojas Marisa foi fazer da cobrança mais uma etapa do relacionamento com os clientes. “Nosso objetivo é não perder clientes, por isso trabalhamos com uma visão única”, conta Emílio Neto, da Lojas Marisa. Para chegar a esse resultado a empresa internalizou a operação de cobrança e investiu em ferramenta de inteligência. “Essa estratégia, que a princípio criamos para reduzir custos e aumentar a produtividade, fez com que a nossa área não sentisse os efeitos da crise”, comenta Emílio Neto.

 

Reforçando a estratégia de que o inadimplente, antes de ser devedor é cliente, o Banco Santander fez da área de recuperação de crédito uma unidade de negócio. “Não podemos perder esses clientes. Por isso, procuramos transformar a operação em uma área estratégica, com dinheiro para investimentos e metas a serem batidas”, explica Marcelo Malanga, do Banco Santander. Para o executivo, ainda há muitos desafios para 2010, porém todo o mercado se preparou e já possui ferramentas e processo eficientes.

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