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O impacto da mobilidade urbana

Questionados sobre os principais pontos negativos da cidade de São Paulo, 85,7% dos moradores da Grande São Paulo apontaram a Violência e Insegurança; em segundo lugar aparece o Trânsito, com 85%, seguido do Estresse (32,1%) e a Poluição (31,6%). É o que revela pesquisa realizada pela Home Agent, empresa de teleatendimento no modelo home office. A qualidade de vida também foi um dos itens avaliados pelos entrevistados. E, de acordo com eles, a indicação média alcançou um número positivo (3,26), porém próximo da linha de divisão (3) entre a avaliação negativa.
A pesquisa avaliou ainda o meio de transporte mais utilizado durante a semana. Os respondentes apontaram o carro particular como o mais usado (30%), na sequência vem o ônibus e metrô (20,3%), metrô + ônibus + trem (15%) e 8% para apenas ônibus. Sendo que, cerca de 60% dos entrevistados disseram que utilizam o transporte público em seus deslocamentos diários como meio de transporte principal. A situação muda quando indagados a respeito do uso do meio de transporte nos fins de semana. 54% utilizam o carro, ante 30% que usam o transporte público.
De forma geral, a avaliação é de insatisfação em relação a principal forma de transporte utilizada durante a semana por 43%. Quando analisada por região da cidade, os moradores da Zona Leste apresentam maior grau de insatisfação médio em relação ao seu principal meio de transportes. A região que apresentou a melhor avaliação média foi a Zona Oeste. Já aos finais de semana o grau de satisfação é maior, informando estarem satisfeitos 44% dos participantes. Entretanto, a avaliação média desta questão posiciona-se próxima a linha de divisão entre a avaliação indiferente.
“O impacto da mobilidade urbana resulta em uma influência negativa sobre a qualidade de vida. A relação negativa desse impacto é direta sobre a produtividade dos moradores da cidade sob a ótica de 81,2% dos entrevistados”, afirma André Guastalle, analista de Inteligência de Mercado da Home Agent e coordenador da pesquisa.
A pesquisa também questionou sobre qual seria o tempo considerado como “justo” ou ideal para realizar os deslocamentos diários considerando, por exemplo, a ida e volta ao trabalho durante a semana. O estudo apontou que o tempo médio ideal seria de 51 minutos. A realidade prática é bastante diferente em relação à quantidade de tempo apontado acima. Pesquisa constatou que o tempo médio gasto em deslocamento na cidade é mais que o dobro do tempo apontado como ideal, totalizando cerca de 1 hora e 50 minutos.

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