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O que os profissionais buscam nas empresas?

As empresas que pretendem atrair jovens, com idade entre 18 e 24 anos, precisam investir na sua reputação, já que esta é a faixa que mais valoriza esse aspecto na marca empregadora. Já os adultos, com idade entre 25 e 44 anos, buscam por melhores salários e benefícios, enquanto os profissionais sêniores importam-se mais com a saúde financeira do empregador. Os dados são da pesquisa Randstad Employer Brand Research 2018 (REBR), elaborada a partir de entrevistas com 175 mil pessoas em 30 países, sendo 4.284 respondentes no Brasil.
Ainda de acordo com o relatório, os talentos entre 18 e 24 anos são os que mais consideram a possibilidade de progressão de carreira na hora de escolher uma empresa para trabalhar, além de bom ambiente organizacional e conteúdo de trabalho estimulante. “Os jovens têm uma característica bastante forte de identificação com a empresa: eles sentem necessidade de estarem alinhados com os valores e cultura da marca para a qual vão se dedicar”, explica Jorge Vazquez, presidente da Randstad no Brasil.
Para os profissionais de meia idade (25-44), no entanto, os pilares de uma empresa que fazem a diferença na hora da decisão são flexibilidade na forma de trabalho e bom equilíbrio entre vida profissional e pessoal, dado que aponta para a busca por qualidade de vida. Em contrapartida, os especialistas acima de 45 anos dão mais valor para saúde financeira e, surpreendentemente, uso de tecnologias de ponta.
As profissionais também dão mais valor à diversidade e inclusão, retorno da empresa para a sociedade e trabalho flexível, possivelmente influenciadas pela jornada dupla, que ainda recai majoritariamente sobre o sexo feminino. Enquanto isso, os homens prestam atenção à saúde financeira do potencial empregador, boa reputação e uso de tecnologias de ponta.
No entanto, quando o assunto é a permanência em um emprego, os brasileiros apontam salário e benefícios (42%) como o maior motivo para ficar. Em segundo lugar vem o ambiente de trabalho (39%), seguido de estabilidade (37%), progressão de carreira (35%) e saúde financeira (34%). Por outro lado, os fatores determinantes para deixar o atual empregador são limitação de progressão de carreira (51%), baixa remuneração (50%), falta de reconhecimento (34%), instabilidade financeira da empresa (30%) e falta de desafios (22%). “A marca empregadora precisa estar atenta ao perfil dos talentos que quer atrair, mas, tão importante quanto, é cuidar de quem já faz parte do time. Para que a marca seja sólida, é necessário que o posicionamento seja genuíno”, conclui Jorge.

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