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Oferta de benefícios pela redução do turn over



As empresas que fornecem benefícios corporativos do tipo convênio com desconto em folha de pagamento e PAT, Programa de Alimentação do Trabalhador, a seus colaboradores têm taxas de turn over menores do que as empresas que não disponibilizam tais benefícios, segundo análise da Ecobenefícios Good Card. Atualmente, cerca de 42% das empresas brasileiras fornece benefícios corporativos de convênio ou PAT a seus colaboradores. A pesquisa mostrou que a diferença no ritmo de rotatividade pode chegar a 4 pontos percentuais. “Embora pareça pequena, essa diferença pode representar valores significativos. Para uma empresa de 500 funcionários, equivale a uma economia anual da ordem de R$ 70 mil, enquanto no caso de uma empresa de 10 mil colaboradores, a economia anual seria de até R$ 1,5 milhão”, analisa o diretor-executivo da Ecobenefícios Good Card, Alexandre Leite.

 

O custo da rotatividade se refere principalmente aos gastos com programas de treinamento e qualificação de novos profissionais e com demissões, incluindo valores relativos às rescisões trabalhistas. A perspectiva é que o nível de endividamento da população influencie nos índices de turn over nos próximos meses. “Muitas vezes, a rescisão trabalhista é considerada uma saída para pagar as dívidas”, avalia Leite. Outro ponto que pode influenciar esse processo é o aumento da cobrança por parte das lideranças, devido à crise, piorando o clima organizacional. “Empresas que oferecem benefícios corporativos de maneira combinada com programas de educação financeira garantem melhores condições de trabalho e motivação para a equipe, ao mesmo tempo em que evitam o endividamento de seus profissionais”, analisa Leite.

 

A avaliação da Ecobenefícios também constatou uma tendência de estabilização na geração líquida de vagas (admissões menos demissões). “Os números do Ministério do Trabalho e Emprego indicam que o segundo semestre de 2011 e o primeiro trimestre deste ano tiveram a menor diferença entre admissões e demissões desde junho de 2009, mas agora a tendência é de estabilização”, estima Leite.

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