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Para onde vamos?

Imagine uma pessoa sair de casa sem saber para onde vai, liga o carro, tira da garagem, vira a esquina e…? Para onde vai? Sem meta, não adianta nem sair de casa. Agora, imagine que a meta seja ir à padaria. A pessoa liga o carro, tira da garagem, vira a esquina e chega à padaria, mas e agora? Sem saber o que comprar, o que adianta ter a meta? Ou seja, até para ir à padaria é preciso ter um objetivo. A analogia utilizada por Jaques Grinberg Costa, coach de vendas e palestrante, serve para mostrar a importância de alinhar as metas e os objetivos da empresa com os colaboradores. “Se queremos colaboradores que tenham iniciativa, criativos e inovadores, eles precisam saber e acompanhar as metas e objetivos da empresa. Inclusive participar na definição de ambos, para acompanhar e sugerir caminhos alternativos para alcançá-los”, comenta.
Para o especialista, os colaboradores precisam estar alinhados com o pensamento dos gestores, sabendo as informações estratégicas da empresa, como novas campanhas, novos produtos, novos departamentos e etc. Isso deve acontecer reunindo os colaboradores e explicando não apenas quais são as metas e objetivos, mas também como a empresa espera alcançá-los. É importante também pedir sugestões, deixar um informativo e uma pessoa responsável pelo projeto que estará sempre pronto para ouvir novas ideias e sugestões. Nesse ponto, Grinberg pontua que os dois grandes desafios são ter líderes que sabem compartilhar, dar e receber feedback, bem como conseguir uma nova gestão de pessoas, com colaboradores participativos. “Os colaboradores em muitos casos não estão preparados para esta nova gestão, é preciso fazer um trabalho de conscientização para depois implantar a política de alinhamento com o time.”
Embora muitas empresas já tenham percebido a importância desse modelo de gestão, algumas ainda possuem grande dificuldade quando o assunto são mudanças, de acordo com o coach, principalmente empresas familiares. “Para o “paitrão” (pai patrão), compartilhar ideias e receber feedbacks é difícil, as ideias já vem prontas e geralmente de forma emocional, sem planejamento.” No entanto, ele acredita que, com o mercado exigente e o momento de crise, ou as empresas mudam ou podem desaparecer. “Em um mundo globalizado onde os produtos estão com diferenciais cada vez menos nítidos, as empresas precisam inovar. Sem o apoio do seu time é difícil potencializar o crescimento. É importante lembrar que o momento certo para mudar é antes que seja preciso mudar”, finaliza.

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