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Repensando a gestão de carreira

Autor: Peter Noronha
O modelo tradicional de carreira em um cenário de estabilidade baseia-se na hierarquia e em consequentes possibilidades de crescimento linear e progressivo. No mundo moderno, no entanto, saímos de uma perspectiva vertical e caminhamos para uma ligada à carreira horizontal, fazendo com que o desenho tradicional esteja cada vez mais distante dos trabalhadores contemporâneos.
Evoluímos para um cenário onde o profissional poderá ter diversas carreiras ao longo do tempo ou mesmo algumas ao mesmo tempo. A primeira questão que vem a tona é se estamos preparados para lidar com o poder de ter as carreiras em nossas mãos.
Conforme Dutra (1996), o planejamento da carreira deve considerar o desenvolvimento da capacidade de auto-avaliação de comportamentos frente à ela, uma análise sistematizada sobre a realidade pessoal e profissional, bem como a definição de metas e modos de avaliar sua implantação no decorrer da  carreira.
Em nossa prática de consultoria, percebemos também alguns comportamentos que funcionam como armadilhas para o desenvolvimento de uma carreira bem sucedida. Vamos a eles:
– Visão Míope: alguns profissionais tendem a guiar suas carreiras por apelos externos, tais como remuneração, status, prestígio, entre outros, em detrimento às mudanças de postura e de comportamento exigidas das pessoas pelas empresas. A dica é: conheça seus valores essenciais e estude o mercado, definindo assim um foco, e conseguirá desenvolver uma carreira de sucesso.
– Resistência ao planejamento: isso ocorre tanto pelo fato de os profissionais encararem a trilha profissional como algo dado, quanto pelo fato de não possuírem às vezes estímulo ao longo de suas vidas. A dica é: avalie com cautela o caminho que deseja trilhar e persista no plano de ação, ajustando-o de acordo com a necessidade.
– Comodismo: esta armadilha leva à perda de competitividade com o decorrer do tempo. Às vezes, entrevistamos profissionais com 15 anos de experiência, mas no fundo percebemos que estes possuem apenas um ano, repetido por 15. A dica é: exponha-se, mostre interesse por outras especialidades/áreas e corra riscos calculados, assim terá uma experiência de fato relevante.
Em resumo, para termos novas respostas, precisamos fazer novas perguntas e, é claro, adotar estratégias diferente. Sucesso em suas buscas e na sua carreira!
Peter Noronha é associate director & partner da Asap Recruiters.

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