Estudo recente do Great Place to Work revela que as empresas premiadas na edição 2012 da pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar – GPTW Brasil investem mais em programas corporativos de qualidade de vida do que as empresas convencionais. E isso vai além do incentivo à atividade física. As Melhores Empresas para Trabalhar associam o bem-estar à práticas que flexibilizam a jornada de trabalho: 24% confirmaram a prática do home office, contra 8% das não premiadas. A pesquisa mostra que, mesmo com uma porcentagem maior de home office entre as empresas premiadas, estas empresas têm uma taxa de crescimento maior que não premiadas: 16% de crescimento, contra 6% das não premiadas.
No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 30 milhões de brasileiros já optaram por trabalhar em casa. Entretanto, na análise de Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work Brasil, é necessário ter cuidados básicos, organização e comprometimento com prazos e horários para que o trabalho flua. “De qualquer forma, é inegável que a prática de home office tem apresentado resultados positivos para as organizações, sobretudo para as Melhores Empresas”, afirma.
Aspecto interessante também revelado pela pesquisa do Great Place to Work é a percepção dos funcionários sobre a qualidade de vida nessas empresas. Em 1997, os funcionários das Melhores deram nota 74 para a afirmativa “as pessoas são encorajadas a equilibrar a vida profissional e pessoal”; em 2012, a nota subiu para 80 para a mesma afirmativa. Outro ponto importante é a postura da liderança. A pesquisa aponta que 79% dos funcionários das Melhores afirmam que seus chefes mostram um interesse sincero não apenas em relação a eles como empregados, mas como pessoas. Ou seja, as formas de liderança e as práticas das empresas têm evoluído para uma maior flexibilidade, na qual equilibrar a vida profissional e pessoal são aspectos essenciais para uma maior qualidade de vida.
