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Telemarketing e responsabilidade social

A necessidade das empresas de contact center em capacitar novos colaboradores estimulou projetos de responsabilidade social, segundo a Associação Brasileira de Telemarketing (ABT). Dos 500 mil empregados do setor, 45% estão na primeira experiência de trabalho, muitos deles deficientes ou moradores de comunidades carentes.

“O setor é porta de entrada para o mercado de trabalho, mas entende que a posição de atendente é temporária, da qual o profissional sai capacitado e pronto para seguir sua vocação”, explica Topázio Silveira Neto, presidente da ABT. A entidade firmou um convênio com a Prefeitura de São Paulo, para a capacitação de cinco mil jovens em Técnicas de Venda e Atendimento ao cliente, durante o ano de 2004, com o compromisso de empregar 450 candidatos.

As iniciativas individuais também ganham espaço nas empresas de contact center. A carioca TeleSoluções criou o projeto “Semear”, que abre oportunidade a maiores de 18 anos, cursando o último ano do ensino médio na rede pública de ensino do Rio. A TeleSoluções oferece bimestralmente cursos de formação completa de Telemarketing Ativo, com possibilidade de aproveitamento no quadro de colaboradores da empresa. A primeira turma, que começou dia 8 de janeiro, vai formar 25 alunos.

A Softway Contact Center realiza, em parceria com o Instituto Habilitare, o Projeto Horizontes, de recrutamento, seleção e treinamento de jovens de comunidades carentes para o primeiro emprego. O projeto teve início no começo do ano passado na unidade da empresa em Florianópolis e depois foi implantado na unidade de Jundiaí, interior de São Paulo. Até o momento, a empresa já treinou 6.069 pessoas e contratou 3.243 delas.

A Teleperformance Brasil tem em seu quadro de funcionários 500 deficientes físicos. Na unidade da empresa em Cuiabá, quase todos os colaboradores (mais de 150 pessoas) são portadores de necessidades especiais. Em Goiânia, onde fica a maior unidade, há 330 funcionários com esse perfil (recrutados em parceria com a Adefego – Associação dos Deficientes Físicos de Goiânia), que contam com infra-estrutura adaptada, treinamento e todos os benefícios. Na capital goiana, um time de basquetebol em cadeira de rodas é patrocinado pela empresa.

Para o presidente da ABT, essas iniciativas também beneficiam as empresas, que conseguem treinar pessoal qualificado, com a idade ideal para o trabalho em telemarketing (de 18 a 24 anos). “A partir deste ano, a entidade vai reconhecer o trabalho da empresas com o Prêmio ABT de Responsabilidade Social”, diz Silveira Neto.

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