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Terceirização como alternativa de gestão



Autor: Jonathan Dagues

 

A terceirização de mão de obra temporária e efetiva é uma tendência mundial. E o Brasil é o 4º maior gerador de empregos temporários no mundo em um ranking de 33 países, à frente de França e Alemanha, mas ainda muito longe dos Estados Unidos, que ocupa a liderança do ranking, segundo o Cieet (The Agency Work Industry Around the World – 2010, com base nos dados disponíveis em 2008).  Mas por que terceirizar? Terceirizando a empresa tomadora dos serviços pode concentrar suas energias em seu core business, gerando produtividade, qualidade, facilidade de gestão, segurança nas relações trabalhistas e em muitos casos economia.

 

Para sobreviver e se destacar no mercado competitivo, as empresas devem planejar suas atividades constantemente e a terceirização está, hoje, inserida nos conceitos de administração eficaz.  A terceirização é, cada vez mais, uma realidade nas empresas brasileiras e deve ser vista como uma ferramenta gerencial.

 

O conceito de terceirização é excelente, porém, deve-se ter todo cuidado ao contratar uma empresa de terceirização de mão de obra efetiva ou temporária (Lei 6.019/74). Infelizmente, ainda não existe uma regulamentação para a terceirização no Brasil, muito embora exista um forte movimento para isso. Por essa razão, algumas falhas no processo de seleção e gestão dos fornecedores acabam prejudicando principalmente a segurança deste contrato.

 

Para firmar uma parceria com um fornecedor, é necessário que você conheça a fundo sua empresa de terceirização. É interessante que saiba sobre sua solidez financeira, sobre seu passivo trabalhista e como ela se relaciona com seus atuais clientes. Analise também o histórico dos sócios. Por outro lado, é importante salientar que, embora a terceirização possa ser uma fonte de redução de custos operacionais e de encargos sociais, ela não pode ser vista apenas como uma opção de economia. Por isso, as oportunidades de trabalho geradas via agências de terceirização de um dado tipo de serviço devem sempre ser compatíveis com o que a empresa tomadora oferece aos seus atuais empregados. Há de se valorizar o trabalhador, sempre respeitando a legislação vigente.

 

Existem muitas empresas que, no desespero de gerar negócios e a fim de viabilizá-los, se esquecem de que existe toda uma legislação para ser respeitada. Se você for contratar, há duas opções legais: prazo indeterminado (CLT) ou determinado (Lei 6.019/74). Esteja atento! Prefira fornecedores que demonstrem claramente sua preocupação com respeito à Legislação Trabalhista e Tributária. Certifique-se também se existe política de treinamento e reciclagem, e como funciona o suporte e comunicação do empregado terceirizado com a agência contratante. Não se pode deixar o maior ativo da empresa sem suporte.

 

Um dos exemplos mais críticos de terceirização são os call centers de grandes organizações, como as empresas de cartão de crédito ou telefonia celular. Quem nunca precisou desse serviço e pode, perplexo, perceber a falta de conhecimento dos processos da organização contratante, por parte da contratada; a baixa qualidade de atendimento ao cliente; o atendimento “engessado”; entre outros pontos críticos, que, com certeza, são decorrentes da falta de treinamento dos terceiros.

 

Por outro lado, entre a principal e indiscutível vantagem da terceirização está a liberação do contratante para focar seus esforços no seu core business. No caso da Work Able, que trabalha há mais de 20 anos com terceirização de serviço de mão de obra para ações de trade e promoção no ponto-de-venda, acreditamos nessa prática por liberar o cliente de atividades como seleção, admissão, substituição de funcionários em caso de afastamentos,  além de treinamento dos profissionais e acompanhamento de suas atividades em lojas de varejo (home centers, farmácias, supermercados etc).

 

Diante da necessidade de transformações nos meios produtivos, a fim de economizar e aproveitar melhor os recursos, visando o aumento da competitividade nas organizações, a terceirização torna-se, cada vez mais, uma alternativa amplamente praticada em diversas partes do mundo e em diversos setores da economia, como condomínios, bancos, shoppings, indústrias etc. Mas devemos estar atentos a esse processo, a essa tendência. Como sempre digo, devemos ser empresas de pessoas para pessoas. Sem o capital humano a organização não existe. Administradores de empresas sabem da necessidade dos resultados numéricos, mas o grande segredo é investir nas pessoas, seja nas que buscam por meio de serviço de terceirização de mão de obra, via agência, ou diretamente em seus quadros de talentos. Valorizar os profissionais, esse é o grande segredo de uma gestão eficiente. E você? Já avaliou qual a melhor alternativa para o seu negócio? Pense nisso!

 

Jonathan Dagues é  CEO da Work Able Group, director do comitê de trade marketing da Ampro e coordenador de promoção e merchandising no Sindeprestem.

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