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Trabalho remoto com os dias contados?

Com o início da vacinação contra a covid-19, a maioria dos empresários entrevistados (quase 40%) pela KPMG afirmou que o retorno das empresas aos escritórios deve acontecer no segundo semestre deste ano. Outros 33,8% disseram que esse movimento ocorrerá apenas em 2022 e somente 26,8% no primeiro semestre deste ano. Essas são as principais conclusões da pesquisa “Como será o retorno aos escritórios” realizada pela KPMG com cerca de 360 empresários brasileiros, em março deste ano.

Quando questionados se pretendem manter na empresa o home office (trabalho em casa) pelos funcionários, 33,5% dos entrevistados declaram que esse sistema será mantido três vezes por semana. Essa periodicidade diminui para duas vezes no mesmo período para 23,8% deles. Já 14,9% vão manter o trabalho em casa durante toda a semana e 12,7% apenas disseram que não vão manter esse esquema remoto.

Ainda segundo o levantamento, o anúncio feito pelas autoridades de saúde sobre o surgimento de novas cepas do coronavírus em circulação no país afetou o cronograma de retorno aos escritórios para 73,9% dos entrevistados. Apenas 26,04% alegaram que não.

“A suspensão do uso dos escritórios pelos funcionários foi uma das primeiras medidas implementadas pelas empresas não só no Brasil, como no mundo todo, como forma de frear a disseminação do vírus da covid-19. O levantamento nos indica que esse panorama pode começar a mudar. Também ficou claro que o sistema híbrido de trabalho (parte remota e parte residencial) é uma tendência que veio para ficar”, afirma o sócio de clientes e mercados da KPMG no Brasil e América do Sul, Jean Paraskevopoulos.

Manutenção das regras e redução do espaço físico
Quando perguntados, se a empresa vai manter as regras de combate à disseminação ao vírus, mesmo com a vacinação, a maioria (49,03%) disse que vai continuar implementando todas as ações de proteção como uso de máscara, utilização de álcool em gel, restrição de circulação, distanciamento entre baias e redução de pessoal nos escritórios. Já 32,1% vão manter o uso de máscara de proteção e utilização de álcool em gel; 9,9% vão continuar com a redução de pessoal nos escritórios; 2,49% optaram pelo uso de aplicativo de controle de ocupação predial; 1,9% pretendem manter o distanciamento entre baias; enquanto 1,3% vão implantar um sistema de restrição de circulação. Já 3,05% alegaram que não vão continuar com as medidas sugeridas pelas autoridades de saúde.

Sobre a redução do espaço físico durante a pandemia, 48,4% dos entrevistados disseram que essa mudança não foi feita no ambiente de trabalho. Outros 37,6% afirmaram que reduziram e que pretendem manter o espaço atual e 13,8% confirmaram que também reduziram, mas esperam retomar o espaço anterior.

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