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Troca de conhecimento entre gerações

O conflito de gerações no mercado de trabalho pode ser um problema pela diferença entre as personalidades. Entretanto, 90% dos brasileiros preferem trabalhar com equipes de diversas gerações, reconhecendo que a parceria contribui para ideias e soluções inovadoras. Os dados são de pesquisa recente da Randstad, feita com 130 mil pessoas, de 24 países.
Hoje, em muitas empresas, até quatro gerações convivem no ambiente de trabalho. Para que toda essa diversidade de idades não gere ruídos, é preciso que esses profissionais troquem experiências e aprendam uns com os outros. “A maior barreira dessa troca entre gerações é o estilo de comunicação. Porém, se a empresa conseguir superar esse desafio e unir diferentes gerações, a mistura de diferentes experiências cria um ambiente rico para ideias inovadoras”, diz Fabio Battaglia, presidente da Randstad no Brasil.
Pensando nisso, a Bayer lançou um programa de mentoria reversa, ou seja, pessoas mais experientes são treinadas por colegas com idades entre 23 e 30 anos. As reuniões acontecem todo mês para discutir assuntos variados. Com o programa, é possível ainda aumentar a rede de contatos dentro da empresa, facilitar a comunicação entre as gerações e discutir temas de interesse.
 A gerente de farmacovigilância Monica Yon conta que passou sete meses de licença-maternidade. Quando voltou ao trabalho, encontrou novos desafios. “Em poucos meses, tudo parecia estar diferente. Ouvia expressões, como blockchain, machine learning, e não entendia muito bem o que aquilo significava. Os encontros me fizeram entender como é a mentalidade dessa nova geração, o que eles gostam e o que os motivam”.
A mentora de Monica foi a analista de Projetos para Transformação Digital Fabiana Sanchez, de 24 anos. As duas se reuniram durante quatro meses em seis sessões de uma hora cada. Fabiana também conseguiu absorver um pouco da visão que um líder tem no dia a dia. “Antes eu tinha a percepção que ninguém me ouvia. Hoje percebo que essa resistência diminuiu.”

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