Autora: Martha Villela
Os executivos agitadores intelectuais serão pioneiros em atender às futuras necessidades num mercado mais dinâmico e mais agressivo a cada dia. É todo um “caminho de volta” a percorrer para essa preparação. Devem estar preparados emocional e intelectualmente e não somente técnica e comportamentalmente para conduzir essa perspectiva de negócio. Preparar-se para esse estilo é buscar a cada dia, “ser” um ser humano melhor, dar de si antes de pensar em si e, colocar-se no lugar do outro, tentar ver a vida sempre numa nova perspectiva, e, antes de tudo, trabalhar o amor próprio, autoconfiança e a alegria interior que nasce quando se percebe tudo isso.
O borbulhar criativo e reflexivo das pessaos transformado em ações produtivas e altamente assertivas são compradas pirâmide acima e abaixo dentro da corporação. Trazem em si a diferença total, a tal excelência que tanto se busca e pouco se alcança nos resultados da empresa e na percepção da mesma pelo mercado e clientes.
Há de existir além da enchurrada de técnicas, modelos, diplomas e tudo que possa se obter em livros e cursos, pitadas de ousadia, muita autoconfiança e a crença na diferença, no fazer diferente e utilizar o “algo mais” humano de qualquer colaborador que seja, estando esse embasado e tratado nas teorias e práticas já aprendidas. Você pode ter em mão o “ouro” de um negócio.
O executivo agitador promove momentos individuais ou grupais de loucura, alquimia e transcendência para que o “humano” de cada funcionário se revele sobre o racional e planejado, assim abrem-se novos caminhos: possíveis e impossíveis, absurdos e adequados. Esses momentos criam espaço para que o novo, inusitado, genial e brilhante chegue até a nossa realidade e , brote quando damos a essas “idéias” contornos de realidade dentro das condições possíveis do projeto.
O mercado não sabe bem hoje a necessidade real do perfil que brifa, os consultores procuram executivos como geralmente já o fazem, os candidatos estão dentro do padrão esperado, mas…aonde fica a ousadia, o diferente, as novas possibilidades. Sim, elas simplesmente ficam. E parece que entramos num extenso e longo caminho “deserto” de mentes amplas e infinitas no sentido mais libertador e produtor de resultados da genialidade humana. Somos o que os outros esperam de nós e não o melhor que podemos “dar”, “participar”, “colaborar” , “produzir”.
Sentem-se sub-aproveitados. E como utilizar a capacidade reprimida das pessoas que desejam ampliar a sua participação? Quem trata, planeja e fomenta a “expansão da atuação intelectual”? Quem faz a gestão dessas usinas humanas de potencialidades?
A revisão executiva é urgente!!! Os treinamentos de alta performance e demais projetos auxiliam a performance dos gestores, mas o “olhar pra dentro” que pode ser buscado de várias formas faz “surgir” o executivo livre que, “pode” agitar seu time sem medo de que surjam gênios, projetos e soluções surpreendentemente mais sensacionais que os próprios. Exercer liderança e fazer a diferença é primariamente exercer liberdade.
Martha Villela é consultora de marketing, com ênfase em gestão de mudanças. ([email protected])