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Vale tudo para motivar, engajar e inspirar!

Autor: Airton Cicchetto
Por se tratar de um tema atual de extrema importância, em especial no mundo corporativo, há hoje infindáveis pesquisas, informações e farta literatura sobre liderança. Um recente artigo publicado pela revista Exame traz o resultado de uma pesquisa da consultoria norte-americana Leadership IQ, que ouviu a enorme amostra estatística de 32 mil executivos e descobriu que trabalhadores que passam uma média de seis horas semanais junto de seus chefes diretos, têm um desempenho muito melhor do que aqueles que mantêm o vínculo por apenas uma hora por semana.
Segundo a pesquisa, eles são 29% mais inspirados, 30% mais engajados, 16% mais inovadores e 15% mais motivados do que os colegas. Vale tudo para motivar, engajar e inspirar. Assim, o mercado coloca à disposição dos interessados pelo assunto, um incontável número de livros, artigos e volumosos compêndios que apresentam diferentes estudos, informações, regras, dicas e sugestões sobre como deve ser o comportamento e a atuação dos líderes para alcançar a competência em liderança, capaz de levar a equipe e a empresa ao sucesso. Você poderá mergulhar nesta imensidão de informações, melhorar seu conhecimento e atitudes de líder, o que, provavelmente, fará você aperfeiçoar seu desempenho frente ao seu time.
Mas lembro que, antes mesmo do advento de tais pesquisas e desta indústria do marketing editorial, os líderes já eram líderes. Nos primórdios da civilização, nos antigos povoados, nas guerras, nas igrejas, na política, nos sindicatos, nos esportes e nos grupos informais, sempre houve e ainda há líderes, não necessariamente letrados.
Por que, então, no mundo corporativo atual, o líder só é bem visto e valorizado quando está alinhado aos modismos e praticando liderança conforme o último “paper”, ou livro lido? Observe a sua volta e provavelmente você verá bons líderes sem, necessariamente, conhecimentos acadêmicos formais. Meu entendimento é que liderança se faz e se fortalece, antes de mais nada, com uma combinação de dois elementos práticos que são participação e união dos integrantes da equipe, pois quando esta é participativa e unida, o líder, por consequência, é forte.
Neste sentido o líder deve promover a participação racional de todos, por meio de projetos, programas e ações de melhorias que sejam delegadas à equipe. Deve saber recompensar e deve, também, fazer uso da comunicação para informar e ouvir seus liderados, potencializando a participação de todos. Deve por último, mas não menos importante, celebrar com seu time vitórias alcançadas, fatos e datas que sejam relevantes.
Assim, em geral, fazem os líderes natos: motivam, engajam e inspiram com condutas muito simples capazes de unir a equipe e fazê-la participar coletivamente do esforço pelo sucesso da empresa e de todos. Como consequência, o líder fortalece a si próprio e se torna cada vez mais líder.
Airton Cicchetto é consultor, palestrante empresarial e idealizador do modelo SCG – Simples Complexo Gerencial – Simplificando a Gestão.

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