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7 passos para uma presença digital

Autor: Leandro Pires
Vou começar este artigo sendo bem direto: não basta você estar no mundo digital, hoje é necessário ser encontrado. E digo mais, ser um canal efetivo. Digo isso porque o mundo mudou, bem como os hábitos das pessoas, e hoje para se ter informação de uma empresa basta fazer uma busca pelo computador ou mesmo pelo celular. Não seria legal perder para a concorrência só porque o consumidor não encontrou seu número na “lista telefônica dos tempos modernos”, aquela que chamamos de Google. Ou pior: encontrou seu site, mas não encontrou a informação ou o produto que queria.
O Brasil é o quarto país mais conectado do mundo, com 120 milhões de internautas, segundo dados da UNCTAD de outubro de 2017, atrás apenas de Estados Unidos, Índia e China (as três nações mais populosas). Essa informação não pode ser ignorada, e por isso sua marca tem de ser encontrada e precisa ter uma presença digital eficiente.
Antes de colocar o desenvolvimento de uma boa ideia em ação, como um aplicativo para celular ou um e-commerce, é bom saber que existem vários itens que não podem ser ignorados para atingir o sucesso. Muitas empresas se importam apenas com layout e programação, mas essas etapas são só a ponta do iceberg. São sete os principais pontos de atenção: layout atrativo, planejamento, conteúdo, usabilidade, fluxo de navegação, desenvolvimento e caminho para conversão. Apresento todas as etapas, de forma resumida:
1 – Planejamento: identifique os objetivos do site e defina os KPIs (indicadores-chave de desempenho), esses são fatores determinantes para cumprir a função de entrega – mesmo um site institucional precisa ter seu sucesso mensurado. Também projete o fluxo de navegação do usuário para contemplar o máximo de etapas da jornada de consumidor dentro de seu site ou app.
2 – Conteúdo: é uma das etapas mais importantes e que necessita de um estudo aprofundado. Benchmarking (análise dos sites de concorrentes), entrevistas (muitas) com usuários, escolha da linguagem e até o card sorting (dinâmica para mapeamento das páginas) são processos a serem considerados para fechar o que (e como) irá entrar de textos, imagens, gráficos, etc.
3 – UX (User Experience) e AI (Arquitetura de Informação): tanto a experiência do usuário quanto a arquitetura da informação são questões que hoje não podemos deixar passar. Os experientes profissionais de design, programação, redatores, se reúnem com arquitetos de informação e UX designers para montar o wireframe, página por página, para os formatos desktop e mobile e chegar aos melhores caminhos e formas de navegação.
4 – Direção de Arte e Layout: o site começa a tomar forma e agora os pontos de atenção são as cores, elementos de design e o layout, feitos de acordo com o comportamento do usuário e que usem elementos que ajudem na conversão.
5 – Desenvolvimento: aqui é realizada a programação do site e é quando todas as etapas anteriores precisam estar de acordo. Assim, ele se torna funcional, apresenta boa performance e agrado aos usuários, além de preparar o site para poder ser evidenciado nos mecanismos de buscas.
6 – Homologação: vamos testá-lo? O objetivo é descobrir se há qualquer problema que possa atrapalhar o fluxo de navegação e a conversão. E é feito de duas formas: com consumidores para medir a usabilidade (por exemplo com tecnologias como de eye tracking e análise de expressão facial do usuário) e testes em diferentes navegadores e dispositivos conduzidos por profissionais de UX.
7 – Pós-GoLive: parabéns, ele já está no ar! Mas, mesmo assim, ainda é importante acompanhá-lo, caso ainda surja alguma ocorrência a ser tratada, como uma dificuldade em fazer uma ação no app ou encontrar um produto numa loja virtual. Um período de três meses seria o ideal para monitorar atenciosamente os usuários. E não se esqueça de sempre verificar se os KPIs estão sendo atingidos.
Com isso, espera-se que o app ou o site atinja o resultado que o cliente deseja, e que otimize em conversão (para vendas, leads ou branding) para a empresa.
Leandro Pires é CEO da NovaHaus.

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