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A campanha chegou ao público?



Canal mais utilizado pelos varejistas on-line nos Estados Unidos, segundo levantamento da Multichannel Merchant, o e-mail marketing enfrenta problemas no mercado brasileiro. Estima-se que apenas 15% das mensagens enviadas são entregues aos destinatários, segundo dados da Splio, empresa francesa de gerenciamento e disparo de campanhas de e-mail marketing. As informações foram obtidas por meio de campanhas realizadas com mais de 400 empresas de comércio eletrônico junto aos principais players de disparo de e-mails.

 

O baixo índice no sucesso de entrega está relacionado principalmente a falta de uma legislação vigente no País, que não regula o disparo do e-mail marketing e também ao planejamento mal executado, na avaliação de Augusto Sorgi, diretor de marketing da Splio do Brasil. “O e-mail marketing hoje é visto em alguns cenários como principal canal de marketing junto ao consumidor. Entretanto, apenas enviar e-mails sem um planejamento coeso, e falta de uma flexibilização para cada tipo de público causa um retorno abaixo das expectativas”, explica o executivo.

 

Outro ponto que dificulta o sucesso nas campanhas é a desregulamentação do setor, onde não há regras claras para as empresas do ramo, que se veem obrigadas a criar os próprios processos, e em alguns casos, esbarrando em políticas de privacidade e spam dos grandes servidores de e-mail. “Diferentemente da França, que já existe um regulamento seguido por todas as empresas que atuam no segmento do e-mail marketing, incluindo a Splio, falta no Brasil um alicerce que aponte as melhores práticas deste mercado”, esclarece Sorgi.

 

Para o executivo, a importância em regular o setor está ligada ao momento do comércio eletrônico no Brasil. Com crescimento na faixa dos 30% ao ano, pelo menos nas últimas quatro temporadas, o uso do e-mail marketing aumenta na mesma proporção. “A falta de parâmetros que norteiem os profissionais desta área influenciam no resultado das campanhas feitas pelas lojas virtuais, e também no faturamento das mesmas. É possível dizer que com o alinhamento dessas atividades talvez o crescimento do comércio eletrônico pudesse ter sido ainda maior nos últimos anos”, conclui.

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