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A dificuldade de escolher o melhor curso de TI



Autor: Ernesto Haberkorn

 

Escolher um curso ideal para desenvolvimento profissional é sempre uma charada. Há muita informação desencontrada, há muito apelo comercial e há muito curso igual com nomes diferentes. O que fazer diante disto? A primeira ação é definir interesses. É necessário planejar, focar, estudar e aproveitar as oportunidades do momento. Ter clareza e analisar o timing do mercado é essencial para um resultado satisfatório.

 

Para se ter uma ideia, o setor de Tecnologia da Informação é o que concentra o maior índice de mal-entendidos. A maioria das dúvidas estão relacionadas às definições e ao conteúdo dos cursos. Existem cerca de 1.300 novos cursos técnicos e superiores voltados à TI que são semelhantes, mas com denominações diversas, como Engenharia da Computação, Ciências da Computação, Sistemas da Informação, Administração e Sistemas, Logística, Gestão com TI e muitos outros.

 

A área de TI vai desde o desenvolvimento de hardware, aí considerando as centenas de componentes eletrônicos que dele fazem parte, até o software necessário para uma simples aplicação doméstica. Tudo isso passa pelo estudo de sistemas operacionais, compiladores e programação, lógica e algoritmos, redes com e sem fio, banco de dados, engenharia de software, sistemas multimidia, realidade virtual, computação gráfica e, principalmente, aplicações de gestão empresarial.

 

Por apresentar maior segmentação, a área de TI é uma das mais dinâmicas e procuradas no mercado. Apresenta também um diferencial relevante: a oferta de cursos técnicos de qualidade. São inúmeras opções que se multiplicam a cada ano. Além dos cursos técnicos, existem os cursos de certificações, que são considerados verdadeiros “abre-portas” no mercado de trabalho. Os cursos oferecem vantagens relativas à duração e ao valor do investimento.

 

Para preparação é preciso que estudantes e profissionais definam seus interesses. Selecionar o que gosta, o que tem facilidade, o que e porque o quer. Não adianta entrar no segmento de tecnologia, por exemplo, se não tiver um inglês (no mínimo básico) ou não existir entrosamento algum com matérias exatas. Portanto, para não correr o risco de acabar como muitos profissionais frustados e insatisfeitos, é preciso autodefinir seus gostos. Após esta fase, inicia-se o processo de escolha do curso e instituição a ingressar.

 

Nesta etapa, a pesquisa é fundamental. Levantar informações sobre os cursos, cronogramas, histórico das instituições, procurar fóruns e assistir ao máximo de palestras relacionadas à área de atuação almejada. Vale consultar sites do governo, como do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e os sites oficiais das redes de ensino. Neles, encontramos uma infinidade de informações esclarecedoras como notas e classificação das instituições, além de fóruns com profissionais da área.

 

Vale um conselho: procure conversar com pessoas que trabalham na área pretendida, tomar conhecimento da rotina de trabalho e quanto mais se interar do assunto, melhor! Da mesma forma, vale a dedicação quando for encontrar uma oportunidade de trabalho. Antes de candidatar-se, estude a empresa, saiba tudo sobre o cargo que busca, assim você, munido de informações, se sentirá mais confiante e seguro.

 

Descubra qual o papel que você quer desempenhar como profissional. Por isso, não perca o foco e não deixe de encarar o mercado de trabalho real. Analise as oportunidades e procure adaptar-se ao negócio. Por mais que o mercado seja concorrido e saturado, sempre haverá vagas destinada aos melhores. E aos jovens, aproveitem e conquistem as oportunidades cedidas. Já aos mais experientes, saibam que nunca é tarde.
Ernesto Haberkorn é sócio fundador do Grupo Totvs e idealizador do Projeto Totvs Dá Educação.

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