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A essência da liderança


O empresário e escritor Luis Paulo Luppa lança na Bienal do Livro, em São Paulo, o livro “A Essência da Liderança de Resultados”. Após refletir sobre os conceitos de liderança ensinados em ‘O Monge e o Executivo’, de James C. Hunter, o Luppa buscou inspiração para escrever sobre como exercer essa liderança. O livro mostra como colocar em prática a realidade que decide o rumo das organizações nos dias de hoje.

Esta publicação é um alerta sobre a realidade, a importância e o papel fundamental do líder que gera resultados. Aquele que conduz uma equipe todos os dias a cumprir a missão essencial de transformar em realidade tudo que se faz dentro e fora de uma organização. O livro pretende conduzir o leitor a praticar ações imediatas que poderão torná-lo um líder de resultados, um ser humano melhor, mais confiante e realizador.

Luis Paulo Luppa desenvolveu sua carreira no Brasil e no exterior como gerente, diretor, vice-presidente e presidente de importantes organizações nacionais e multinacionais. Atualmente atua como Diretor-Presidente da Editora LandScape e palestrante de grandes e médias empresas. Além de “A Essência da Liderança de Resultados”, o empresário é autor de três livros – “O Vendedor Pit Bull”, “Gerenciando Vendedores Pit Bulls” e “Vendax”.

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Título: A Essência da Liderança de Resultados
Autor: Luis Paulo Luppa
Editora: Landscape
Páginas: 128
Preço: R$ 19,90

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A essência da liderança


Ana Lúcia de Matos Santa Isabel

No mundo corporativo, parece não restar dúvidas de que o capital humano é fator decisivo para as empresas se diferenciarem e se destacarem nos concorridos dias de hoje. Entretanto, são poucas aquelas que mudaram a sua forma de gestão, quebrando as paredes hierárquicas interdepartamentais, e estrategicamente optaram por processos de negócios horizontais nos quais as interfaces humanas passaram a receber uma atenção especial.

Assim, a pressão do mercado por aumento de produtividade tem gerado um grande desconforto nos colaboradores de organizações que não conseguiram abandonar os antigos paradigmas. São pessoas que se vêem confrontadas a atender uma demanda cada vez maior por eficiência e eficácia empresarial, sobrecarregando o já saturado dia-a-dia de conflitos de relacionamento na organização. Esta situação explica, em grande parte, o sucesso de vendas do livro “O Monge e o Executivo”, de James C. Hunter, no qual o foco nos relacionamentos aponta para uma situação que precisa ser trabalhada (vivenciada) dentro e fora das empresas.

No livro, um executivo de sucesso demonstra um incrível talento para a vida, exercendo grande influência sobre os indivíduos que o cercam. Tem o dom de juntar as suas competências profissionais e atitudes comportamentais que o transformam num líder de grande respeitabilidade. Alia aos objetivos empresariais uma preocupação em contribuir para que as pessoas ao seu redor alterem a visão que têm de si mesmas e de seu trabalho, ajudando-as a compreender e a transformar seu sistema de crenças e seus paradigmas e a eliminar os pesos mortos que tanto dificultam alçarem vôos na busca da realização dos sonhos.

A crença é um princípio orientador que pode proporcionar significado e direção na vida. As crenças que temos sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo têm grande impacto sobre a qualidade de nossas experiências. Podem dar apoio ou inibir um comportamento. São, enfim, como um comando do cérebro. Quando acreditamos com convicção que alguma coisa é verdade, é como se elaborássemos uma profecia que tem o poder de se auto-realizar; pois mandamos ao nosso cérebro um comando para representar o que está ocorrendo.

Se quisermos mudar nosso comportamento, temos de aprender primeiro a alterar nossas próprias crenças. Se queremos contribuir para que as pessoas ao nosso redor alterem a visão que têm de si mesmas e de seu trabalho é preciso ajudá-las a compreender e a transformar seu sistema de crenças. O cérebro somente faz o que lhe ordenamos. Ele não cria nossa realidade. Nós a criamos. E o que nós criamos, a qualidade de nossa realidade, depende de nosso sistema de crenças. Há crenças que favorecem a excelência; outras que lhe opõem obstáculos. Como o sistema de crenças de um ser humano depende exclusivamente dele mesmo, por que não ajudá-lo a escolher as que lhe sejam apoiadoras, que o levem à excelência? Esta ajuda deve vir dos líderes com os quais se relaciona ou através de orientação especializada.

Existem algumas crenças que demonstraram em vivências em várias empresas ser muito úteis. A primeira delas é que tudo acontece por uma razão e um fim e este conhecimento nos serve. Outra é que não existe isto a que chamamos fracasso; na verdade o fracasso é apenas ensaio, preparação para a conquista de acertos. O que existe são os resultados dos esforços. Isto nos leva ao conceito de que qualquer que seja o resultado, aconteça o que acontecer, devemos assumir a responsabilidade. A terceira crença que precisa ser cultivada é a de que não é necessário saber tudo para ser capaz de usar tudo. Esta crença, especialmente, leva ao afloramento da intuição, habilidade tão valorizada atualmente. Há ainda duas crenças literalmente vitais a serem desenvolvidas: a de que as pessoas são o maior recurso de uma organização e a de que não há sucesso permanente sem confiança.

Faz parte da criação de uma nova atitude mental procurar ser melhor a cada dia, num processo de busca de melhoria contínua. Este processo começa com o pressuposto de que todas as pessoas podem ser inventivas e inovadoras. Trabalho criativo é aquele realizado por uma mente que pensa e sente, sintonizada sinergicamente com as mudanças necessárias. Qualidade é sentir orgulho e carinho pelo que se faz . É ser senhor da tecnologia. É ter um equilíbrio estável entre o racional e o emocional.

Ana Lúcia de Matos Santa Isabel é consultora e pesquisadora do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insadi) e pós-graduada em Administração de Recursos Humanos pela Universidade Federal do Paraná – UFPR/FACE. ([email protected])

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