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A ferramenta para ganhar a guerra



Werner Kugelmeier

A evolução do mundo dos negócios resume-se a uma palavra: velocidade. Mas não é qualquer uma; é a “rapidez da internet”. Para acompanhar este ritmo e assegurar o sucesso, as empresas precisam planejar, decidir, operar e aprender cada vez mais rápido.

A solução para enfrentar esta nova situação chama-se Business Intelligence – BI, que, em português, significa Inteligência Empresarial. BI é o nome que se dá a aplicativos de Tecnologia de Informação (TI), usados para acessar grandes volumes de dados; a análise dos dados armazenados gera informações categorizadas sobre a empresa, seus concorrentes, clientes e fornecedores bem como sobre aspectos conjunturais que podem influenciar os negócios.

A utilização situacional do BI transforma estas informações em conhecimento compartilhado, capaz de criar um diferencial decisivo de competitividade: ela apóia a tomada de decisões através de input preciso, atualizado e relevante, conduzindo a uma avaliação inteligente do ambiente empresarial, do posicionamento estratégico e da satisfação do cliente. Organizações competitivas acumulam e aplicam inteligência como recurso central para sustentar o crescimento rentável.

Pessoas envolvidas em processos de BI podem usar softwares para traduzir sua estratégia em ação, rumo à excelência da gestão do negócio.

Uma referência anterior a esta “inteligência vencedora”, mas não relacionada aos negócios, encontra-se no livro de Sun Tzu – A Arte da Guerra. O autor prega que para suceder na guerra uma pessoa deve deter todo o conhecimento de suas fraquezas e virtudes assim como todo o conhecimento das fraquezas e virtudes do inimigo. Segundo o autor, a falta deste conhecimento pode resultar na derrota.

Na era do “Marketing de Guerra”, o apelo de Sun Tzu, formulado há mais de 2500 anos, se aplica diretamente às disputas atuais nos negócios, nas quais empresas “guerreiras” são bem sucedidas porque aprendem com seus casos de fracasso e de sucesso; além disso, ficam de olho nos seus pontos fortes e fracos e se preparam  para contornar as ameaças e explorar as oportunidades.

A “guerra” não permite gastarmos muito tempo coletando informação, montando planilhas e distribuindo relatórios. A velocidade da evolução dos negócios exige análises assertivas, em tempo real, para otimizar a tomada de decisão; a BI fornece “bate pronto” os indicadores chave de desempenho e torna a gestão pró-ativa do seu negócio uma realidade.

Sendo assim, a ferramenta de BI é hoje a “menina dos olhos” dos executivos de grandes e médias empresas e, por tabela, de “grandes pequenas empresas”.

No entanto, as empresas somente usufruirão das vantagens da BI se criarem o hábito de alinhar os indicadores precisos da BI ao processo decisório do seu planejamento estratégico.

Com softwares customizados e apenas com um clique no mouse pode-se, por exemplo, ver graficamente, na tela do computador, a concentração do uso de uma marca e produto até no nível de uma rua de uma cidade!

O BI, quando implantada com os sistemas informatizados corretos, é uma “mina de ouro” para as empresas. Tais sistemas constituem um “canhão” poderoso para a execução bem sucedida de uma estratégia vencedora, que deve responder a duas perguntas:

1. Em qual guerra vamos entrar?


2. Como vamos ganhar essa guerra?

Torna-se fácil entender agora o porquê de palavras como “mercado alvo”, “combate” e “desempenho superior ao concorrente”.

Aquelas organizações que não medem esforços para conquistar e manter um cliente, com certeza, não se perderão no meio do caminho. Bom para todos nós, clientes e consumidores; melhor ainda para nós, parte integrante de empresas. Afinal, temos muito que fazer e, mais ainda, a resolver…

Werner Kugelmeier é diretor da WK Prisma, Educação Corporativa Modular.

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