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A inovação na indústria gráfica



Autor: André Macêdo

 

Nos últimos dois anos a indústria gráfica brasileira recebeu muitos investimentos, geralmente aplicados na aquisição de novos equipamentos e novas tecnologias. Isso gerou o aumento da capacidade produtiva do setor, independentemente do tamanho da empresa. Acredito que todo esse otimismo tenha sido gerado pela política econômica do país, que, mesmo a passos não tão rápidos, apresenta um aquecimento desde 2004. Mas essas conquistas, de novos equipamentos e novas tecnologias, trouxeram um novo desafio: como fazer a diferença em um mercado onde as condições de produção são cada vez mais homogêneas.


Quando olhamos para o segmento, encontramos as empresas que trabalham com grandes, médios ou pequenos formatos e cada uma enfrenta um novo paradigma. No primeiro caso, os empresários têm que se adaptar ao fato de que seus clientes não mais sentem a necessidade de estocar grandes quantidades de material impresso, por causa da estabilidade financeira. Hoje, vemos um aumento na demanda por pequenas tiragens, que suprem as necessidades mais imediatamente. Para quem atua no setor dos médios formatos a concorrência está muito grande, pois as empresas receberam muitos investimentos e passaram a ter mais igualdade no quesito da produção.


Essa maior capacidade de produzir gerou um problema que parece ser meio controverso: maior tempo de ociosidade dos recursos produtivos; outro fator que exige do empresariado uma nova maneira de pensar seus produtos e seus serviços. Atualmente, ampliar as possibilidades do que se oferece ao cliente é o ponto chave para quem quer se manter e crescer no mercado gráfico.


O mercado vive uma situação na qual as empresas correm atrás dos mesmos clientes e têm como único diferencial competitivo o preço. O trabalho sob demanda já está bem atendido. O caminho é sair da mesmice, para isso a indústria gráfica terá que criar uma nova capacidade empresarial. Sempre busco ter produtos diferenciados, pois isso me permite produzi-los em épocas de baixo movimento no mercado de grandes formatos e estocá-los. Não vivemos mais tempos em que a aquisição de novas tecnologias por si só garante aumento da lucratividade, o que vale agora é a capacidade de criar soluções inovadoras para os clientes e ampliar a busca por novos mercados de atuação.


André Macêdo é coordenador de desenvolvimento de produtos da Petink Serigráfica.

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