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A (r)evolução dos aplicativos

Autor: Caio Bretones
O consumidor já está mais do que habituado a acessar a internet em seu smartphone para se comunicar, pedir um táxi, comida, pagar contas, fazer compras etc. E é neste cenário que o mercado de aplicativos espera prosperar. Os varejistas já enxergam a necessidade urgente de se “reinventarem” para acompanhar a mudança dos hábitos de consumo dos brasileiros. Sendo uma área que tem visto a necessidade de investir em inovações e ações cada vez mais assertivas. De acordo com o relatório da consultoria App Anie, o Brasil é apontado como um dos mercados mais promissores nos próximos cinco anos. Para 2016, a previsão é de que o mercado no país apresente um crescimento de 40%.
Apps que trazem inovações para o PDV, com o uso de beacons, RFID e geolocalização devem prosperar este ano. É a revolução do varejo, que vem tentando se moldar digitalmente para conseguir impactar e conversar com seus clientes, frente ao crescimento constante do e-commerce. E com a maior confiança do consumidor em realizar transações financeiras via smartphone, a tendência é de que os bancos sejam os próximos alvos, abre-se caminho para os FINApps (aplicativos de transação financeira).
De acordo com um relatório lançado recentemente pelo Citi, os investimentos em tecnologia financeira cresceram de US$ 1,8 bilhões em 2010 para US$ 19 bilhões em 2015. Desse total, 70% têm foco na experiência do consumidor final, ramo mais fácil de penetrar do que o corporativo.
Ao permitir a realização de todas as operações diretamente do celular, desde cadastro, consulta, recebimento de faturas e mesmo o pagamento dessas, esses tipos de serviços podem cortar custos que seriam acrescentados às taxas dos clientes. Além de otimizarem o tempo tanto do consumidor quanto do prestador de serviço. Tornando tudo mais prático em um momento em que tanto se valoriza o “tempo”. É possível sermos a última geração a usar cartões de crédito e débito, tudo provavelmente será colocado em um dispositivo móvel.
A experiência do usuário (UX) é um fator fundamental e as pessoas estão cada vez mais exigentes em relação à tecnologia. Se ao tentar pagar uma conta, por exemplo, a transação falhar por erros técnicos, provavelmente este será um usuário perdido. Garantir a segurança do cliente e atender todas expectativas é essencial. Prósperos são e continuarão sendo os aplicativos que otimizam processos, a exemplo do Uber, em que você o usuário cadastra seu cartão e não precisa se preocupar com o pagamento ao final de uma corrida.
Com mais de 76 milhões de smartphones no país (Nielsen Ibope) e o número de acessos em banda larga móvel 4G batendo os 25,4 milhões em todo o Brasil, igualando-se ao número de acessos em banda larga fixa (Associação Brasileira de Telecomunicações), é praticamente uma obrigação das empresas que pretendem permanecer no mercado marcarem presença no ambiente mobile.
Estar atento às tendências é essencial para continuar no mercado, que é cada vez mais desafiador, incluindo um cenário econômico adverso, forte concorrência e consumidores cada vez mais antenado.
Caio Bretones é CEO da Mobile2you Tecnologia

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