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A retomada do varejo de vestuário

O varejo brasileiro de vestuário movimentou 6,2 bilhões de peças e R$ 220 bilhões em 2017, com crescimento de 8% em volumes e 9% em valores, em relação a 2016. Mesmo com a queda no número de peças comercializadas a partir de 2015 (-3,9%), de acordo com a análise de 2015 a 2017, a receita manteve-se crescente devido ao aumento no preço médio das peças vendidas (mais de 17% no período de 2015 a 2017) atribuído também à alta no preço médio por peça na indústria, 26% no período. Os dados são do estudo atualizado sobre os Canais do Varejo de Vestuário do IEMI – Inteligência de Mercado.
A estimativa para 2018 é a movimentação de 6,3 bilhões de peças e R$ 226 bilhões em valores, um crescimento de, respectivamente, 1,5% e 2,7% sobre 2017. O diretor do IEMI, Marcelo Prado, afirma que, com a melhoria dos fatores econômicos em 2019 – redução da inflação e juros; melhoria no emprego e massa salarial; e expansão do crédito – as estimativas preliminares apontam que o segmento de vestuário deverá apresentar crescimento de 2,6% em volumes e 4,2% em valores nominais.
Ao mapear os canais de varejo de vestuário do País, o IEMI concluiu também que, ao final de 2017, existiam 149,1 mil pontos de venda, considerando as lojas de departamento especializadas em vestuário, redes de pequenas lojas, lojas independentes, os hipermercados e as lojas de departamento não especializadas em moda (as que comercializam, além de vestuário, itens de decoração, móveis, eletrônicos e outros).
As lojas de departamento especializadas em vestuário, onde estão inseridas as grandes lojas de departamento, as redes monomarcas e multimarcas e as lojas independentes representaram 98,6% dos pontos de venda espalhados pelo Brasil. Das 149 mil lojas especializadas em vestuário, 37,2% estão distribuídas pelos 571 shoppings do País e os 62,8% restantes são lojas de rua.
O canal mais representativo em volume de vendas é o de lojas independentes com 36,5% dos volumes comercializados. Esse perfil é comum a todos os públicos, exceto o feminino infantil, que tem como principal canal o de lojas de departamento especializadas.
Já em valores, as lojas de departamento especializadas em moda se sobressaíram nos últimos 5 anos, ganhando maior participação de mercado e tornando-se o principal canal de distribuição do varejo de vestuário brasileiro, em receitas. O canal é responsável por 31,4% das vendas; as lojas independentes respondem por 27,6%; as redes especializadas por 26,6%; lojas de departamento não especializadas por 8,8% e os hipermercados por 5,6%.

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