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Abav realiza protesto nacional contra Gol


A Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) vai realizar, amanhã e sexta-feira (01 e 02/02), um protesto nacional contra a GOL Linhas Aéreas. Nesses dois dias as agências não vão comercializar produtos e serviços da companhia aérea. De acordo com a associação, eles vão enfatizar para os clientes que há outras companhias no mercado preservando os direitos do passageiro a um transporte de qualidade e a preços acessíveis.

Segundo a Abav, a política comercial e de marketing da Gol está prejudicando os consumidores e a rede de distribuição formada pelas agências de viagens e turismo. Em carta-manifesto, a associação diz “A Gol chegou com a proposta de ser uma companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa – low cost/low fare – mas esse argumento serviu apenas para encantar o cliente. Trata-se de uma propaganda pouco convincente, pois há tempos pratica tarifas que estão longe de serem consideradas baixas. No mês de dezembro, ous preços médios nos vôos domésticos superaram os da TAM, da OceanAir e da Webjet. As tarifas são – aliás o registro é importante – um grande problema não apenas para os agentes de viagens como também para os passageiros”.

E continua, “Com a quase paralisação da Varig no mercado doméstico no segundo semestre de 2006, a Gol passou a ocupar grande fatia do mercado. Com isso, a concorrência ficou comprometida e os preços mais baixos desapareceram. O que apareceram foram promoções que não se justificam – com apelo de campanhas de marketing e tarifas a R$1, R$ 25, R$ 50. Os passageiros querem comprar, mas não entendem o motivo pelo qual os agentes de viagens não conseguem acessar essa tarifa. A Gol omite a quantidade de assentos ofertados na promoção e os agentes não conseguem fazer o cliente entender que essas tarifas simplesmente são inacessíveis, lançadas como instrumento de marketing. Falta, por parte da Gol, transparência na sua planilha de composição de tarifas”. A associação também rebudiou quando a companhia aérea anunciou redução de mais de 30% no comissionamento pelas vendas feitas pelos agentes de viagens.

“Não queremos levantar polêmica em vão. Mas mostrar a todos os setores da economia que dependem do transporte aéreo que a Gol não é low fare, não pratica transparência de tarifas com o mercado e por fim, ainda desrespeita e ignora a necessidade de manutenção de sua rede de distribuição. Temos o dever de levantar os pontos que consideramos entraves para o incremento do turismo e para a continuidade da nossa atividade”, diz Abav na carta-manifesto.

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