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Abrat lança campanha contra pirataria

A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (ABRAT), entidade que reúne as empresas que atuam na prestação de serviços de TI, se manisfestou contra o contrabando e a pirataria. Preocupada com o crescimento da ilegalidade, que vem se espalhando pelo País, a ABRAT está divulgando por todo o País a Campanha “Brasil Legal”.

A ação institucional lançada pela entidade é para sensibilizar as empresas do setor de tecnologia, seus profissionais, fornecedores e, principalmente, seus clientes, sobre a necessidade de se atuar apenas com produtos fabricados e comercializados legalmente. A campanha abrange o combate a produtos falsificados e não homologados; pirataria de softwares e empresas que atuam à margem da lei, sem recolhimento de impostos.

A campanha da ABRAT, em sua primeira fase, abrangerá o envio de documento para fabricantes, governo, entidades e promotoras de eventos e a realização de parcerias para combater a pirataria. Também será criada uma central de atendimento 0800, com o objetivo de receber reclamações, sugestões e denúncias dos clientes com referência a produtos e serviços comercializados no mercado brasileiro. Cada atendimento será registrado, encaminhado para as empresas e órgãos competentes, e acompanhado até sua conclusão, com a conseqüente informação ao cliente que abriu a solicitação.

Na campanha, a ABRAT também destaca sua oposição à excessiva carga tributária imposta às empresas legalmente constituídas e o apoio total a todas as ações voltadas à responsabilidade social. “Defendemos que o desenvolvimento econômico deve ser conseguido através do respeito às leis e aos poderes constituídos, e só desta forma será possível garantir a criação de empregos, geração de riqueza e distribuição de renda”, aponta Marcos Gomes, presidente da entidade, ao acrescentar que é importante também ter condições tributárias que possibilitem às empresas operar na legalidade.

Os associados da ABRAT incluem prestadores de serviços que atuam em manutenção, suporte de software, rede, cabeamento, treinamento e help desk. A entidade estima que o setor conta com cerca de 4 mil empresas no País, emprega em torno de 220 mil pessoas e movimenta em torno de US$ 625 milhões/ano. Segundo Gomes, a conscientização sobre a importância do combate à pirataria e ao contrabando é fundamental no setor, pois a área de informática é hoje uma das mais sensíveis ao problema.

Estimativa de especialistas na área apontam que um terço do PIB brasileiro é movimentado pela pirataria, em suas diversas formas, em setores como informática, medicamentos, alimentos, têxteis, entre outros. Incluem-se aí ações ilegais como a pirataria comercial e a cópia de marca, produto e estilo. Entre os fabricantes de hardware, a estimativa de consultores da CPI da pirataria é que as vendas dos grandes fornecedores do setor – ou seja, das empresas que atuam legalmente – somam em torno de R$ 200 milhões/ano, o que representa apenas 20% das vendas totais de hardware no País, estimadas em R$ 1,18 bilhão.

No caso das empresas prestadoras de serviços de Tecnologia da Informação, o presidente da ABRAT acredita que a Campanha Brasil Legal contribuirá para que haja um maior reconhecimento em relação aos prestadores de serviços. “Diante de ação, eles passarão a ser reconhecidos por sua qualidade e idoneidade, e comprovarão que são capazes de atender tanto ao governo, em suas diferentes instâncias, quanto às grandes corporações, pequenas e médias companhias, sem riscos”, destaca ele.
Serviço:
O interessado em aderir e participar ativamente da campanha e das ações que serão executadas pela ABRAT, deve entrar em contato nos seguintes telefones: (11) 5904-2544/ 5083-5103 – e-mail: [email protected]

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