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Acumulando volumes de dados, mas sem ação



Cerca de  93% das empresas acreditam que estão perdendo oportunidades de receita – cerca de 14% do faturamento -, porque não conseguem aproveitar bem os dados coletados.  A conclusão é do relatório “From Overload to Impact:  An Industry Scorecard on Big Data Business Challenges”, da Oracle, que entrevistou 333 executivos de alto nível de empresas americanas e canadenses de 11 setores, para identificar os pontos relevantes em relação ao gerenciamento do enorme volume de dados das organizações e como estão usando essas informações para impulsionar os lucros e o crescimento.

 

“Este estudo mostra que se perde até 14% do faturamento porque as empresas têm dificuldades para gerenciar e analisar os grandes volumes de dados. Neste exato momento, as organizações têm a oportunidade única de conquistar a dianteira usando esses desafios como catalisadores de uma mudança estratégica. Com aplicativos e outros sistemas e softwares específicos para diferentes empresas, as corporações podem transformar dados em benefícios comerciais palpáveis”, disse Rod Johnson, vice-presidente de estratégia de setores da Oracle.

 

Conclusões do estudo:
– O enorme fluxo de dados está aqui:
94% dos executivos de alto nível afirmam que suas organizações coletam e administram um volume maior de informações se comparado com o período de dois anos atrás, com um aumento médio de 86%. Os entrevistados identificam que as áreas de informações sobre os clientes (48%), operações (34%), vendas e marketing (33%) geram o maior  volume de dados com crescimento exponencial.

 

– Espaço para aperfeiçoamento: os executivos destacam que não estão preparados para lidar com esse crescente volume de dados. Entre eles, 29% classificaram a própria empresa com “D” ou “F” em termos de capacidade de gerenciar o enorme fluxo de dados, enquanto 93% acreditam que estão perdendo oportunidades de receita – representando, em média, 14% do faturamento -, porque não conseguem tirar o máximo proveito das informações coletadas.  Na média, as organizações do setor privado, com faturamento de US$ 1 bilhão ou mais, dizem que perdem aproximadamente 13% da receita anual por não otimizar o uso dessas informações. Ou seja, empresas com faturamento de US$ 1 bilhão perdem US$ 130 milhões ao ano. Somente 8% dos executivos classificaram que a sua própria empresa com a nota “A” em relação ao uso adequado e ágil dos dados.

 

– Os gestores não têm ou não conseguem obter as informações necessárias em tempo hábil: os entrevistados afirmam que se sentem frustrados em relação aos sistemas de coleta e distribuição de dados das suas empresas. Com mais exatidão, 38% apontam que não possuem os sistemas adequados para reunir as informações necessárias; 36% não podem conceder a seus gerentes de negócios acesso a informações pertinentes e acabam dependendo das equipes de TI para compilar e analisar as informações. Já 29% identificam que utilizam sistemas que não foram desenvolvidos para atender às necessidades específicas do setor em que atuam.

 

– Definindo o caminho para o futuro: 97% dos executivos apontam que suas organizações devem otimizar o uso das informações nos próximos dois anos.  As prioridades incluem: aprimorar a capacidade de transformar informações em insights práticos (43%); adquirir ferramentas para coletar dados mais precisos; (38%) e treinar os funcionários para melhor entendimento das informações (38%).

 

– Aumento dos aplicativos setorizados (verticais): 77% das organizações usam software ou aplicativos específicos para o setor em que atuam a fim de otimizar o uso das informações na tomada de decisões estratégicas. Os setores de serviços financeiros (91%) e assistência médica (87%) são os mais interessados na utilização de aplicativos setorizados.

 

– Inteligência é uma das prioridades: 67% dos executivos dizem que a capacidade de obter inteligência com base nos dados é uma das principais prioridades organizacionais.

 

– Liderando o grupo: os executivos do setor de telecomunicações são os que mais confiam no preparo das suas organizações para lidar com o enorme fluxo de dados, com 20% classificando a própria empresa com a nota “A”. Os setores de manufatura, telecomunicações e varejo são os que registraram a menor porcentagem estimada de receita adicional ao ano em virtude dos processos de administração dos dados (10%).

 

– Imersos em dados: os executivos do setor público, de saúde e de serviços públicos são os menos preparados para lidar com a avalanche de dados – com 41% dos executivos do setor público; 40% da área da saúde e 39% de serviços públicos classificaram as próprias organizações com as notas “D” ou “F” no quesito preparo. Os setores de petróleo e gás (22%) e life sciences (20%) perdem a maior porcentagem estimada de receita anual devido aos atuais processos de gerenciamento de dados.

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