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Ainda em fase de planejamento

Apenas 6% das empresas brasileiras podem ser consideradas como líderes digitais, ou seja, já têm a digitalização enraizada no negócio. É o que revela o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies (DT index), realizado em parceria com a Intel, com empresas de médio e grande porte. O estudo revela ainda que 14% dos profissionais brasileiros acreditam que sua organização vai se esforçar para atender às demandas dos clientes, enquanto 26% dos respondentes temem que suas empresas sejam ultrapassadas pela concorrência.
Embora poucas empresas brasileiras possam ser consideradas líderes digitais, o estudo mostra que a maior parte das empresas brasileiras (70%) já contam com planejamento e investimentos para digitalizar os negócios, sendo que 37% contam com um plano digital maduro e investimentos em inovação, enquanto 33% investem de forma gradual e com maior cautela. Na contra-mão, o índice de transformação digital também revela que muitas empresas ainda se movem muito lentamente (22%) ou nem sequer tem um plano digital em vigor (2%).
“Nos próximos anos, o ecossistema digital orientado por dados vem ganhando força e a expectativa é que cada vez mais empresas concentrem seus esforços nos processos de digitalização. Com isso, a necessidade da digitalização é cada dia mais mandatória para que as empresas permaneçam competitivas em seus respectivos mercados, que inclui a capacidade da empresa de seguir inovando e se diferenciando da concorrência”, explica Luis Gonçalves, vice-presidente sênior e gerente geral da Dell EMC Brasil. “A era digital chegou e está reformulando a forma como vivemos, trabalhamos e conduzimos negócios. O que significa que o tempo é essencial. A transformação genuína precisa acontecer agora e precisa de ser radical”, completa.
Entre os decisores brasileiros, o DT Index identificou que 86% dos respondentes apontaram grandes barreiras para avançar em seus processos de digitalização, destacando entre os desafios:
1. Regulamentação ou mudanças nas leis (33%);
2. Preocupações com privacidade e cibersegurança (31%);
3. Sobrecarga de informação (30%);
4. Fraca governança digital e estrutura (26%);
5. Falta dos conjuntos de habilidades e conhecimentos internos adequados (24%).
Essas barreiras estão dificultando os esforços de transformação digital. Por exemplo, 82% dos líderes empresariais brasileiros acreditam que as iniciativas devem ser mais difundidas em toda a organização (em comparação com 76,3% em 2016). Apenas 15% acreditam fortemente que estarão na posição de incomodar em vez de serem incomodados pela concorrência, em cinco anos.
INVESTIMENTOS ATUAIS E FUTUROS
A pesquisa indica que as empresas estão tomando medidas para superar suas barreiras, juntamente com a ameaça de serem superadas por concorrentes mais ágeis e inovadores. Embora o progresso nessas áreas não seja tão regular como o esperado, é possível observar que:
– 70% se esforça para desenvolver internamente os conjuntos de habilidades e os conhecimentos adequados, como o ensino de programação, por exemplo (em 2016 era 35,3%);
– 67% das empresas brasileiras já utilizam tecnologias digitais para acelerar o desenvolvimento de novos produtos / serviços (em 2016 eram 63,3%);
– 67% das empresas empregam medidas de segurança e privacidade em todos os dispositivos, aplicativos e algoritmos (em 2016 eram 50,3%);
– 63% de compartilhamento de conhecimento entre funções, equipando os líderes de TI com habilidades de negócios e líderes de negócios com habilidades de TI (em 2016 eram 27,7%)
– 53% já adotaram o desenvolvimento ágil (em 2016 eram 42,7%).
As empresas também estão se voltando para tecnologias emergentes para possibilitar a transformação digital. Para os próximos três anos, os executivos brasileiros sinalizam investimentos em: 62% multi-cloud; 61% cibersegurança; 57% tecnologias de Internet das Coisas (IoT); 55% Inteligência Artificial; 48% abordagem de computação centrada; e 43% tecnologia em Flash. Um número menor de empresas está planejando experimentar outras tecnologias emergentes, com 43% em realidade virtual e/ou aumentada (VR/AR), 38% sinalizando investimentos em blockchain e 25% em computação quântica.

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