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As marcas mais valorizadas de 2009



As cinco marcas que mais ganharam valor em 2009, crescendo dois dígitos foram: Google (+25%), Amazon.com (+22%), Zara (+14%), Nestlé (+13%) e Apple (+12%). É o que mostra a 9ª edição do Estudo Interbrand das Melhores Marcas Globais. A Coca-Cola está fora deste grupo por se manter invicta, há uma década, como a líder do ranking.

 

No entanto, pela primeira vez, o valor total das 100 maiores marcas globais em 2009 caiu 4,6%, indo para US$ 1,15 trilhão. O total registrado no ano de 2008 foi de US$ 1,21 trilhão. Essa é uma queda considerada significativa, pois nas últimas edições do estudo o volume total apresentava crescimento médio de 5% ao ano. Sete marcas saíram da lista, entre elas o banco Merrill Lynch e seguradora AIG.

 

As cinco marcas que mais perderam valor são: UBS (-50%), Citi (-49%), American Express (-32%), Morgan Stanley (-26%) e Harley-Davidson (-43%). Quatro delas fazem parte do setor financeiro, que teve a queda mais significativa em valor de marca entre as 100 empresas listadas. O valor das marcas de bancos despencou de US$ 130.358 bilhões em 2008 para US$ 78.829 bilhões em 2009 – queda equivalente a 40%.

 

“Cada marca é única. E essas diferenças se tornaram particularmente claras nesse ano. Apesar da crise, enquanto a maioria das marcas se debatia, algumas ampliaram os negócios, e, consequentemente, seu valor. O segredo parece ser a capacidade de inovação numa sociedade tão afeita à mudanças e a relação de confiança entre a marca e o consumidor”, diz Alejandro Pinedo, diretor geral da Interbrand.

 

AS CINCO MARCAS QUE MAIS GANHARAM VALOR

Google – (7ª. posição –  US$ 31,98 bilhões: +25%) – a diversificação contínua dos negócios da Google como novos modelos de publicidade gerou crescimento. O mote desses negócios é preço baixo, alta funcionalidade e transparência. A marca lançou um browser, o Google Chrome, e em setembro de 2008, o Android, sistema operacional de celulares cujos códigos são abertos a engenheiros do mundo todo.

 

Amazon.com – (43ª. posição – US$7,85 bilhões: +22%) – a loja de departamentos on-line está se beneficiando da estratégia de não ter lojas físicas. Analistas avaliam que a crise está beneficiando a empresa ao fragilizar ou liquidar alguns concorrentes. O lançamento do Kindle, equipamento que pretende substituir o livro, contribuiu para a ascensão. A Amazon.com também vai começar a vender livros eletrônicos que podem ser lidos no iPhone e no iPod Touch. A empresa também está de olho na sustentabilidade e atualmente envolve-se com outras empresas para reduzir as embalagens.

 

Zara – (50ª. posição – US$ 6,78 bilhões: +14%) – o faturamento da rede de confecção espanhola continua a crescer apesar da crise. Ao contrário dos competidores, a Zara não tem problemas com o ciclo de vida dos produtos porque trabalha com uma renovação de produtos eficiente. Seu sistema de logística permite que ela leve um produto das pranchetas de desenho às prateleiras meses antes que os competidores. O enigma da Zara é que ela não é uma grande investidora em publicidade, mas constrói por meio do boca a boca uma percepção de que vende a última moda por um preço acessível.

 

Nestlé – (58ª. posição – US$ 6,31 bilhões: +13%) – um dos maiores anunciantes do mundo, a multinacional suíça continua a crescer, mantendo o foco no desenvolvimento global. Recentemente, abriu na China um centro de pesquisa e desenvolvimento focado em saúde.

 

Apple – (20ª. posição – US$ 15,43 bilhões: +12%) – a recessão não machucou a Apple. As vendas menores do Mac e os temores do futuro da empresa sem Steve Jobs foram compensados por vendas recordes do iPod e do iPod Touch, além do maior market share da história do sistema operacional Mac OS. A empresa também procura ganhar clientela entre os consumidores mais preocupados com preço por meio do lançamento do iPod Shuffle, e do iPhone de US$ 99.

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