As seis competências para o CIO



Autora: Ione de Almeida Coco


CIOs frequentemente perguntam que competências serão importantes em um ambiente de mudanças na dinâmica das empresas. O Gartner identificou seis competências que prevêem o sucesso de pessoas em redes horizontais, equipes multifuncionais, interações à distância e negócios heterogêneos.


As competências que fazem com que uma pessoa atualmente se destaque e outra desapareça na multidão vão mudar nos novos ambientes de negócio. As seis competências a seguir serão cada vez mais importantes.


Gerenciar risco – A pessoa deve demonstrar que é capaz de analisar, avaliar alternativas e gerenciar a exposição da empresa a riscos, além de atribuir responsabilidades.


Navegar na complexidade – A fluidez das relações modernas de trabalho irá se revelar assustadora para muitos. Pessoas que navegam na complexidade manterão um relacionamento com colaboradores, parceiros, formadores de opinião para a obtenção de resultados através da interação com as partes e dos domínios do conhecimento.


Manter visibilidade – Enquanto as empresas ampliam as suas redes de fornecedores, compradores, parceiros, funcionários, consultores, consumidores, e autoridades, as pessoas vão se dirigir instintivamente aos colegas que servem como hubs de informação e conectores organizacionais. No centro desta competência está a capacidade dos indivíduos em se tornarem conhecidos por pessoas de fora de seus domínios tradicionais de especialização.


Tratar altos níveis de interação com habilidade – Mais de 75% dos clientes do Gartner relatam trabalhar em dois ou mais projetos de uma só vez, mais de 60% foi destacado para um número crescente de grupos de trabalho ad hoc, e aproximadamente, 90% passa mais da metade do seu tempo trabalhando em grupo. Como resultado há intensos níveis de interações, muitas delas eletrônicas.


Demonstrar desenvoltura – As culturas e as cargas de trabalho racham as equipes, as regiões e as entidades empresariais. Os CIOs devem capitalizar sua força interior (ser organizados, por exemplo), usar a imaginação para desenvolver novas abordagens e lidar eficazmente com as dificuldades e situações mutantes.


Construir relacionamentos – Com as organizações se achatando e o trabalho se deslocando para equipes colaborativas e empreendimentos inter empresariais, contatos e relacionamentos reforçam a colaboração e aumentam a influência das relações interpessoais.]


O diretor de Tecnologia da Informação deve identificar que habilidades e competências satisfarão as necessidades de recursos e quando serão necessárias. Em seguida, deve avaliar se essas habilidades e competências serão encontradas e mantidas dentro ou fora da organização. Depois, deve planejar como desenvolver, compartilhar e capitalizar sobre a base necessária de habilidades e competências.


Os CIOs devem investir agora em encontrar, cultivar e compensar competências e valores para a futura força de trabalho e identificar como estas competências irão surgir nas diversas áreas. Na estratégia e planejamento, por exemplo, demonstrar desenvoltura pode aparecer como investigar tecnologias e aplicações que outras empresas e indústrias tenham estrategicamente selecionado. Nas operações, a mesma competência pode aparecer como a capacidade de alguém para aprender sobre os conceitos de novas infra-estruturas, tais como virtualização.


Levando em conta os padrões de trabalho mutantes do negócio, companheiros de equipe, líderes de projetos e parceiros têm um maior conhecimento sobre o comportamento das pessoas que os próprios gerentes de TI.


Conheça a maturidade de seus processos de planejamento de trabalho. Quanto mais maduros os processos de planejamento de Recursos Humanos, mais rapidamente os CIOs podem adicionar essas competências à gestão de força de trabalho, desenvolvimento e recrutamento.


Ione de Almeida Coco é vice-presidente do programa executivo da Gartner para a América Latina


 

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