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As tendências digitais para 2016

Sistemas simplificados de pagamentos para bens e serviços que são realizados bastando a presença física do consumidor. Alternativas inovadoras para seguros e investimentos financeiros a partir de fintechs incubadas por bancos tradicionais. Redes sociais de nichos e aplicativos de mensagens se firmando como as principais plataformas de comunicação entre usuários e marcas. Estas são algumas das tendências tecnológicas para 2016, apontadas pelos especialistas digitais da CI&T. 
O objetivo do estudo foi selecionar as dez previsões que precisam estar no radar de CIOs e CMOs das empresas no próximo ano. “Monitorar tendências está no nosso DNA. Trabalhamos o tempo todo acompanhando inovações e soluções tecnológicas que possam facilitar a transformação digital dos negócios de nossos clientes”, explica Paulo Camara, head of digital da CI&T, que liderou a construção do relatório. Confira, abaixo, a lista das tendências:
1- Apps de mensagens serão a principal plataforma digital para consumidores e marcas
Cada vez mais as pessoas usam aplicações de comunicação, como o WhatsApp e Snapchat, para outras funções. Como se informar, trocar conteúdo e se relacionar com marcas. Outros serviços, como pagamentos e compras, serão oferecidos, a exemplo do que já acontece em plataformas como o WeChat na Ásia. Os quatro maiores aplicativos do segmento – WhatsApp, Messenger, WeChat e Viber – têm juntos cerca de 3 bilhões de usuários, enquanto as quatro maiores redes sociais reúnem 2,5 bilhões de pessoas. 
2 – Startups e grandes empresas falando a mesma língua: acelerar inovação
Grandes empresas com alto nível de maturidade digital têm explorado modelos estruturados e avançados de integração com startups. Alguns exemplos disso são iniciativas como o InovaBra (Bradesco), CUBO (Itaú) e Oxigênio (Porto Seguro). Patrocínio ou participação em hackathons, startup weekends e eventos focados em inovação também têm crescimento constante e devem se expandir em 2016. 
3 – Mais produtividade com Big Data na indústria
A imprevisibilidade da crise econômica no Brasil levará as empresas de manufatura à adoção de estratégias digitais, fortemente ancoradas em analytics (Big Data). Análises de dados já se mostram fundamentais para elevar a produtividade da empresa, com redução de custos e prevenção de problemas operacionais. Gerando crescimento de lucros de mais de 10% anualmente, segundo pesquisa do The Economist Intelligent Unit.
4 – Mais barata, realidade virtual ganha capilaridade em games e treinamentos
Novos dispositivos, como o Oculus do Facebook e o Hololens da Microsoft, começam a surgir e ficar mais baratos, ganhando terreno, principalmente, na indústria de games e entretenimento. Outros campos onde já vemos aplicações sendo desenvolvidas são a área de treinamento profissional – projetos liderados por montadoras em simuladores de direção – e a área médica. 
5 – Fortalecimento das redes sociais de nicho 
O crescimento do radicalismo nas redes sociais mais genéricas levará os usuários a buscar ambientes mais de nicho, como LinkedIn, Slack, Behance. Redes de contratação de trabalho temporário, como o Trampos, e sites de crowdfunding, como Catarse e Kickante. Esta postura mais individualista terá como um subproduto: o fortalecimento de atividades de ciberativismo, tanto para pressionar autoridades, como para mobilizar a sociedade civil.
6 – IoT e UX: impulsionando o despertar do Customer Experience 
A crise econômica no Brasil estimulará a criação de soluções de baixo custo em Internet das Coisas que serão mais relevantes ao valorizar a experiência do usuário (UX). Como consequência desta interação entre IoT e UX, haverá um aumento de interesse por Customer Experience (CX) ao explicitar o potencial das novas formas de interação das marcas com seus consumidores.
7 – Portas abertas para outras aplicações de economia colaborativa 
Toda a polêmica gerada em torno da liberação do uso do aplicativo Uber, abriu as portas para a chegada de outras aplicações da economia colaborativa em áreas. Como viagens, serviços domésticos e sustentabilidade. A crise econômica deve reforçar ainda mais essa tendência.  
8 – Cloud vai se firmar como a opção mais segura 
Depois de anos de desconfiança, a computação em nuvem já é percebida como forte fator de redução de risco técnico, político e financeiro. Com isso, veremos mais aplicações migrando para a nuvem, que se consolidará como a principal plataforma para o desenvolvimento de novas aplicações digitais em empresas de todos os setores e tamanhos.
9 – Fintechs e bancos promoverão a “Renascença bancária”
O Brasil é hoje um dos grandes celeiros de fintechs do mundo, com mais de 400 startups que se propõem a gerar alternativas inovadoras em pagamentos, investimentos, seguros e demais serviços financeiros para consumidores que veem os produtos bancários existentes como inadequados e até desnecessários. Os bancos tradicionais entendem as startups como possibilidades de inovação rápida e mais disruptiva no setor. 
10 – Pagamentos por presença vão expandir o conceito de mobile wallet
Você entra na cafeteria pede um café e seu pagamento é feito automaticamente porque o sistema identifica quem é você, cliente já cadastrado e que autorizou aquele débito, que está ali fazendo a compra do produto. Simplificar e facilitar os pagamentos será o grande diferencial de quem quiser ampliar sua atuação com mobile payment em 2016.

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