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Aumenta o consumo nos supermercados



O gasto médio mensal do brasileiro em supermercados com gêneros de largo consumo cresceu 13% em 2008 em relação ao ano anterior, passando de R$ 350,53 para R$ 397,33. Na distribuição dos gastos por categoria de produtos, os consumidores desembolsaram 74% com alimentação, 15% com higiene, 6% com bebidas e 5% com limpeza – a única a perder participação: registrou 1% de queda. Os dados integram a quarta edição da pesquisa anual “Retratos do Varejo”, realizada pela APAS – Associação Paulista de Supermercados em parceria com a LatinPanel e a GfK.

 

Outro dado da pesquisa mostra que as classes A e B compraram, em 2008, produtos de 41 categorias diferentes. “Embora conte com uma cesta de produtos mais ampla e variada, o consumidor intensificou a busca por opções para adequar seu orçamento, como marcas mais baratas, promoções, redução do volume médio e substituição”, explica João Sanzovo Neto, presidente da APAS. Se não adquiriram o maior número de categorias, as classes D e E, por sua vez, ampliaram a cesta de compras em 62% nos últimos seis anos. Somente em 2008, o aumento foi de 3%.

 

De acordo com o levantamento, o brasileiro frequentou o ponto de venda 14 vezes ao mês, das quais 4,9 vezes no supermercado. O aumento do tíquete médio geral chegou a 10,4% em 2008. Nos supermercados, foi de 2,8%. “A cada ida ao ponto de venda, o valor do tíquete médio vem crescendo ao longo do tempo, mesmo mantendo-se o número de visitas ao PDV”, afirma Martinho Paiva Moreira, vice-presidente de Comunicação da APAS. “Isso significa que o consumidor gastou mais no ano passado”, acrescenta.

 

Entre os critérios de escolha da loja para a principal compra mensal, o brasileiro busca, acima de tudo, variedade de produtos (44%), qualidade das mercadorias (43%), menor preço – desde que a loja seja perto de casa ou do trabalho (33%), e menor preço – mesmo que a loja seja longe de casa ou do trabalho (32%). A diversidade de serviços (se o estabelecimento aceita cartão ou faz entregas, por exemplo) foi mencionada por 26% dos entrevistados e apenas 16% não fazem a chamada “compra do mês”.

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