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Big data: para onde vai?

Autor: Thoran Rodrigues
Imagine poder contar com todo o tipo de informação de mercado relevante para seu negócio atualizada em tempo real. O big data é um avanço imensurável da Tecnologia da Informação, porque capta e transforma dados não estruturados, disponíveis na Internet, em redes sociais e outras fontes, em estatísticas úteis para serem utilizadas por todo e qualquer segmento. Se hoje a técnica ainda engatinha, em breve trará vários benefícios, inclusive de utilidade pública.
Atualmente, há uma grande tendência entre as prefeituras das grandes cidades do mundo, como Londres e Nova York, em disponibilizar a população dados sobre transporte, segurança, clima e trânsito. Isso abre espaço para que qualquer pessoa ou empresa desenvolva ferramentas úteis à população, como aplicativos para consulta de horários e itinerários de ônibus, previsão do tempo, entre outros. Dados e estatísticas são à base dos boletins de ocorrência, que têm como objetivo fornecer à polícia um mapeamento da violência urbana. Trata-se de uma aplicação big data para analisar onde acontecem os crimes, o tipo de delito e as suas características. O objetivo é realizar um policiamento preditivo, agindo sobre o crime antes que ele aconteça. Claro que esse tipo de policiamento exige que as autoridades disponham de efetivos e estrutura adequados. No Japão e na Europa, por exemplo, os níveis de criminalidade têm caído, e um dos grandes responsáveis por essa queda é a ação por parte das autoridades antes que as ocorrências aconteçam.
Nos grandes eventos, como a Copa do Mundo em 2014, as postagens em redes sociais podem ser utilizadas como grandes termômetros para medir o clima das torcidas e o sentimento dos torcedores. Podem ser empregadas até mesmo para medir a intenção de possíveis conflitos, permitindo que autoridades ajam com antecedência e também como ferramenta para entender a receptividade da população para com o espetáculo, monitorando reclamações e elogios diversos. Na parte esportiva, as estatísticas funcionam para analisar os times e calcular a probabilidade de cruzamentos de chaves e favoritos ao título, com base em resultados passados das equipes.
Diante do universo de informações disponíveis para se trabalhar, fica difícil de estabelecer um limite para a aplicação do big data. As restrições existem mais por conta da nossa criatividade e nas perguntas que fazemos, do que na capacidade em respondê-las. Dados e estatísticas, por meio dessas soluções, podem não resolver todos os problemas, mas ajudam a entender e aprimorar qualquer que seja o cenário.
Thoran Rodrigues é CEO da BigData Corp.

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