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Brasil conectado

Autor: Carlos Carlucci
O ano de 2014 pode ser considerado o ano da conectividade no Brasil. Conforme a tecnologia avança, os brasileiros aceitam cada vez mais os tablets, smatphone, smart TV, entre outros. Isso torna o Brasil o 5º país mais conectado do mundo, de acordo com o Ibope. No mês de setembro deste ano, a Apple anunciou que, em apenas três dias após o lançamento do iPhone 6 e do iPhone 6 Plus, a marca vendeu mais de 10 milhões de aparelhos, isso porque a novidade ainda nem chegou ao Brasil.
Só entre os meses de abril e junho de 2014, o país comercializou 17,9 milhões de celulares.  Desse total, 13,3 milhões são smartphones (75%) e 4,6 milhões de feature phones (25%). Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve aumento de 22% nas vendas de smartphones, de acordo com dados divulgados pela IDC. Estes números mostram que a crise que afeta outros segmentos, como a indústria, ainda não chegou ao setor de telefonia.
Se o número de consumidores é grande, o de reclamações também. Entre janeiro e julho deste ano, foram registradas no país 1.079.237 queixas de consumidores contra operadoras de telefonia. As contestações da telefonia móvel correspondem a 67,5% do total, aponta a Anatel.
Já existem no mercado aplicativos que permitem ligações gratuitas sem precisar de acesso à internet, por exemplo. Com essas inovações, as operadoras podem ter em breve grandes concorrentes e precisam estar firmes no mercado para não perderem espaço ou ficarem para trás. Investir em relacionamento com o cliente é o principal dever das telecomunicações. Até maio de 2014, o Brasil contava com cerca de 274 milhões de celulares ativos, o que no período correspondia a 135,3 para cada 100 habitantes, de acordo com a Anatel.
Com esta alta demanda, as empresas do setor de telefonia precisam estar bem estruturadas para acompanhar a expansão do mercado e ter uma equipe qualificada para atender aos novos consumidores. Por exemplo, se o seu negócio é um contact center, precisa ter profissionais capacitados e uma quantidade suficiente de agentes para atender ao público. Conforme o número de ligações aumenta, a empresa precisa contratar mais funcionários e os capacitar para atender aos consumidores, garantindo sempre a satisfação do cliente.
Se o seu negócio quer expandir, mas você não investe nele, isso diminui a possibilidade de dar certo. Isso pode fazer com que as empresas procurem outros contact centers para realizar o serviço. No setor de telefonia não é diferente. A empresa precisa, além de contratar novos funcionários, capacitá-los para atender ao público. Ninguém gosta de ligar para um teleatendimento em que o agente não sabe solucionar o problema indicado ou não passa informações corretas.
Vemos aí a grande necessidade das empresas oferecerem treinamentos para os seus colaboradores e investir em múltiplos canais para se comunicar com o público. O empresário precisa implantar sistemas que integrem SMS, e-mail, telefonema, entre outros. É uma forma de dar espaço para a empresa expandir ainda mais. Não podemos esquecer que o cliente é a alma do negócio e precisamos sempre pensar na satisfação dos nossos parceiros.
Carlos Carlucci é country manager da Vocalcom Brasil.

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Brasil conectado




 

No ano de 2020, haverá 50 bilhões de dispositivos conectados à rede, de acordo com a visão da Ericsson. A estimativa para o Brasil é de que sejam dois bilhões, já levando em conta os índices de desenvolvimento e crescimento do país. “O Brasil é um país onde a banda larga e, especialmente, a banda larga móvel tiveram um rápido crescimento. Com base nesse fator, a Ericsson prevê que, em 10 anos, todos os aparelhos e situações que puderem se beneficiar de alguma forma de conexão terão acesso a ela. Não estarão conectados apenas telefones, notebooks, iPads, mas também interruptores de luz, água, gás, sinalização das ruas, transporte público, monitores de saúde, entre várias outras coisas”, explica Lourenço Coelho, vice-presidente de estratégia e marketing da Ericsson na América Latina.

 

Essa visão de mercado da Ericsson gera projeções para novas formas e modelos de negócios, devido à massificação da banda larga móvel e às tendências de consumo de milhões de pessoas em todo o mundo, que desejam estar conectadas a todo o momento e em todos os lugares. São essas milhares de pessoas que aumentam diariamente o tráfego de dados no mundo. Com esse crescimento no volume de tráfego de voz e dados, os preços baixarão e aumentará a viabilidade econômica de conectar mais aparelhos à rede. A utilização da tecnologia e infraestrutura móvel já existente reduz os custos de ampliação e manutenção da rede. Os sistemas móveis também oferecerão o benefício de serem globais, em padronização e roaming.

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A TelComp, Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas, expressa preocupação que o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), a ser entregue ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje (10/11), não atenda as reais necessidades da sociedade brasileira e tão pouco consiga assegurar sua sobrevivência com mudanças de mandatos. Conforme divulgado na mídia, as reuniões de planejamento do PNBL definiram que os circuitos de banda larga a serem entregues à população teriam capacidade entre 256 Kbps e 2 Mbps até 2014. Nesse caso, o plano condenaria o Brasil a serviços de telecomunicações do século passado, e não atenderia as reclamações dos consumidores em relação a “altos preços e baixa qualidade”, resultantes da falta de concorrência.

 

A entidade, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), associações de TI e de provedores de acesso à Internet, além dos consumidores, organizou seminários para ampliar o debate acerca da necessidade do desenvolvimento dos serviços de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Como resultado das inúmeras manifestações apresentadas nos seminários, a TelComp elaborou o estudo – “TIC 2020: Estratégias Transformadoras para o Brasil” – cujo conteúdo estratégico identifica dez diretrizes que deveriam ser adotadas para a construção de um Plano perene ao país. Adicionalmente, o trabalho aponta que o PNBL precisa ir além dos objetivos de expansão dos “circuitos de banda larga”, devendo reconhecer a importância da transversalidade econômica dos serviços da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), bem como a obrigatoriedade da capacitação humana para o bom uso dessas tecnologias.

 

As diretrizes delineadas reforçam a necessidade de amplo envolvimento da sociedade, a obrigatoriedade de decisões públicas com forte embasamento técnico e a criação de medidas de acompanhamento e controle. Neste caso, para ter sustentabilidade e assegurar a transparência durante os anos de implementação, é fundamental que as comissões específicas da Câmara e Senado estejam envolvidas desde já. As diretrizes são identificadas como Diretrizes fim e Diretrizes meio.

 

As Diretrizes fim abordam a competição, a escolha do consumidor e a abrangência nacional, mas considerando as realidades locais, a penetração em vez de disponibilidade e a rapidez (fim e meio). Já as Diretrizes meio falam sobre a necessidade de regulação e informação, de transparência na formulação e forte embasamento técnico, consistência, credibilidade institucional e definição de papéis, além de medidas de controle e acompanhamento. Segundo Luis Cuza, presidente executivo da TelComp, “essas diretrizes nos parecem fundamentais para o planejamento e a implementação do PNBL”.

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A Vivo e a Ericsson lideram grupo de oito parceiros para levar conectividade em banda larga móvel ao coração da Amazônia Legal. A razão deste investimento é ampliar as condições de atendimento da ONG Projeto Saúde & Alegria, que promove o desenvolvimento e o estímulo à formação de comunidades de aprendizagem para mais de 30 mil pessoas de 175 vilarejos em três municípios da região denominada Belterra, no oeste do Pará. Esse grupo é composto também por Sony Ericsson, Prefeitura de Belterra, CPqD, Bimetal, Formatto Engenharia, LaMark, Hospital Albert Einstein e pelo Projeto Saúde & Alegria. Essas empresas irão investir e alavancar recursos institucionais e pessoais para disseminar a educação e saúde por meio da comunicação móvel.

 

“Acreditamos e trabalhamos para mostrar que o Brasil conectado pode mais. Esse é nosso lema e uma parceria como essa reforça o compromisso da companhia em atender e entender o desenvolvimento do Brasil. Vamos criar uma rede de aprendizagem por meio do uso de dispositivos móveis para a construção de arranjos educativos locais, com intercâmbio de informações”, comenta Roberto Lima, presidente da Vivo.

 

O Projeto Saúde & Alegria atua diretamente em três municípios do Oeste do Pará – Belterra, Aveiro e Santarém -, atendendo principalmente as populações rurais e com o propósito do desenvolvimento comunitário na Amazônia. A missão é desenvolver pequenas comunidades por meio do aprimoramento de políticas públicas e a oferta de serviços básicos para a população, principalmente voltados à saúde e educação. Uma equipe interdisciplinar visita regularmente as comunidades, realizando programas de desenvolvimento comunitário nas áreas de saúde, organização comunitária, economia da floresta, educação, cultura e comunicação.

 

Idealizadora do projeto, a Vivo fará a instalação e manutenção da infra-estrutura básica de comunicação, como o site e a manutenção do serviço móvel; o Instituto Vivo desenvolverá metodologias e práticas de aprendizagem em rede, amplificando as oportunidades do projeto. Já a Ericsson irá desenvolver e implementar as soluções necessárias como equipamentos de rádio, serviços relacionados e  um aplicativo multimídia como a Ferramenta de Pesquisa que monitora impactos ambientais; efetua diagnósticos na área da saúde; facilita a comunicação entre a equipe e as comunidades; e realiza pesquisas para monitoramento dos índices de qualidade de vida. O Projeto Saúde & Alegria oferecerá suporte local e será responsável pelo treinamento das comunidades, orientando sobre a utilização dos aplicativos.

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O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) anuncia os primeiros resultados da 4ª Pesquisa Sobre Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC Domicílios 2008). Conduzido pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), o levantamento traz uma importante novidade: o mapeamento da área rural do país. A iniciativa possibilita identificar um quadro ainda mais completo sobre a posse e o uso das TICs. “Mesmo que a população brasileira resida majoritariamente nas cidades, se analisarmos os dados urbanos e rurais separadamente, percebemos diferenças expressivas”, afirma Juliano Cappi, analista de Informações do CETIC.br.

 

Os resultados deste ano indicam que, de forma geral, continua em todo o país o avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Como visto em anos anteriores, a presença das TICs é mais significativa em domicílios com maior renda familiar e localizados nas regiões economicamente privilegiadas.

 

A televisão aparece em quase todos os lares urbanos, 98%; seguida pelo rádio, com 87% e telefone celular, com 76%. A tendência de queda no número de telefones fixos e do crescimento da posse de celulares foi novamente registrada, indicando uma mudança de comportamento do usuário. Se analisarmos os números da posse de telefone fixo nas residências desde 2005, notamos uma diminuição de 14 pontos percentuais. Já a proporção de lares com telefone móvel apresentou um aumento de 15 pontos no mesmo período.

 

E um dos principais exemplos das diferenças entre campo e cidade é a posse do telefone celular. Na área urbana, ele está presente em 76% dos lares, enquanto na rural a penetração não ultrapassa 52%. Com relação ao uso do telefone móvel, 67% dos brasileiros declararam ter utilizado um aparelho nos últimos três meses, número que chega a 70% na cidade. Isso faz do celular um dos principais vetores de inclusão dos brasileiros no uso das tecnologias de informação e comunicação.

 

Uso do computador e Internet – Considerando o resultado consolidado “Total Brasil”, que engloba área urbana e rural, atualmente, 25% dos domicílios possuem computador e o acesso à Internet foi identificado em 18% das casas. Ao analisar de forma separada, registrou-se que 28% das famílias da cidade possuem computador, enquanto no campo, esse dado cai para 8%. Com relação ao acesso à Internet, enquanto 20% dos lares na área urbana estão conectados à rede, a posse de uma conexão foi identificada em 4% dos domicílios na zona rural. Outro destaque é a presença da banda larga, identificada em 58% na área urbana. O percentual é quase duas vezes maior em relação às conexões dial-up, com 31%.

 

Seguindo as edições anteriores, os centros públicos de acesso pago, as “lanhouses”, continuam sendo o principal local de conexão à Internet no país, apontados por 48% dos brasileiros. Em segundo lugar, figuram os domicílios, com 42%; a casa de outras pessoas e o trabalho, com 22% e 21%, respectivamente. No campo, a importância das “lanhouses” no processo de inclusão digital mostrou-se ainda maior: 58% dos internautas navegaram na web por meio destes locais.

 

Assim como nos anos anteriores, as principais barreiras para a posse e o uso dos PCs são: o custo, citado por 75% dos respondentes; a falta de necessidade e de interesse, com 34%; e a falta de habilidade, com 29% das citações. Já os obstáculos referentes a conexão à Internet foram: custo, com 54%; locais alternativos de acesso, mencionado por 21%; seguidos pela falta de interesse e disponibilidade na área, com 18% e 17%, respectivamente. A principal barreira para o uso da Internet continua sendo a falta de habilidade, com 61% das menções.

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O projeto “PC Conectado” do Governo Federal, tem como objetivo disponibilizar computadores a preços populares e com conexão à web, já a partir do início deste ano. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o programa é bom, pois tem como finalidade incluir digitalmente a população das classes C, D e E, que representam mais de 70% dos brasileiros, mas apenas 9% dos internautas. No entanto, a estratégia que o Governo vem adotando não é a correta. Pelo menos é o que pensa o diretor executivo da ABES, Anselmo Gentile.
Na sua opinião, o ideal seria primeiro educar as pessoas, e cita como exemplo um dado que mostra o Brasil com 65% dos seus cidadãos que nunca manusearam um computador. “Ou seja, estão querendo começar a construir a casa do telhado, quando na verdade o mais importante é incentivar a educação já na tenra idade”, salienta Anselmo. Ele também defende uma maior participação das empresas no projeto e a neutralidade na comercialização dos softwares. “Não é porque uma determinada empresa tem influência no núcleo do Governo que deva ser escolhida. Todas, sem exceção, devem participar, desde que tenham know-how”, justifica.
O executivo diz que é preciso realmente tirar do analfabetismo digital um contigente muito grande da população, pois a médio prazo, acaba trazendo benefícios econômicos para o País e os PCs de baixo custo são uma solução bastante eficaz. Mas faz um alerta. “Não significa que se deva sair por aí a caça de produtos de qualidade duvidosa, apenas por ter um preço menor. Pode ser básico, mas porcaria não”, pondera Anselmo. O Governo quer que o computador seja comercializado por um preço que não passe de R$ 1500, sendo R$ 250 subsidiado, portanto ficaria por 1250 reais. “Duvido que alguém consiga vender um PC por esse preço, não há a menor possibilidade”, declara Ivair Rodrigues, gerente da divisão de pesquisas de TI e Telecomunicações da consultoria IDC Brasil.
Baseado em pesquisas realizadas semestralmente pelo instituto no mundo todo, o executivo explica que no Brasil, 32% do preço de um micro advém de impostos. “Um fabricante gasta, só com peças básicas, como placa-mãe, hard desk, memória, etc., mais de 1 mil reais, que representa cerca de 59% do custo total de um PC. Estou falando só do Básico”, diz. Para ele, vender computador no Brasil é um péssimo negócio, porque deixa míseros 5% de lucro no final das contas. “Ninguém consegue vender barato se não infringir a lei”, arremata. No geral, Ivair aposta no projeto, ele cita a Tailândia, na Ásia, como case de sucesso.
Este País criou um programa semelhante ao do governo brasileiro em novembro de 2003 e vem obtendo ótimos resultados. Mas a Malásia não conseguiu o mesmo êxito em duas tentativas. Porque dentre as várias falhas, estava a principal: falta de divulgação em veículos de comunicação. Para que o projeto brasileiro decole, o gerente sugere uma parceria entre o Governo e a iniciativa privada. “O Estado deve preparar a infra-estrutura, diminuir impostos e bancar a publicidade. Às empresas privadas cabem desenvolver os produtos, a logística e o atendimento, porque elas sabem fazer e o Governo não”, finaliza Ivair.

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