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Brasil Telecom consolida controle dos sistemas operacionais

Cinco anos após a privatização da telefonia, a Brasil Telecom é o resultado da integração de dez empresas telefônicas, dispersas em dez Unidades da Federação. Seu parque compreende nada menos do que 10 mil estações de trabalho, quatro call centers em regiões diferentes do país, centenas de servidores, mainframes, e um sistema de armazenamento contendo 170 terabytes de informação. Para consolidar o controle desse ambiente, a companhia quer, até o primeiro semestre de 2004, equipar com a tecnologia Novell os sistemas operacionais de todos os seus servidores, além dos aplicativos críticos do legado, servidores Radius e Tacacs, bancos de dados Oracle e SQL e redes de armazenamento (Storage Area Networks) EMC, Hitachi e IBM, tudo isso em um mesmo diretório corporativo, o e-Directory.

Segundo Antonio Rivas, gerente de arquitetura e de tecnologia da Brasil Telecom, responsável pela escolha das tecnologias usadas pela empresa, foram oito meses de pesquisa, refinando os requisitos técnicos para se chegar à escolha de uma tecnologia que desse conta do recado. “Nossa principal preocupação era gerenciar, de forma automática, única e convergente, todos os diretórios de nosso ambiente, garantindo uma administração centralizada dos nossos usuários internos, bem como dos clientes que acessam o sistema de fora da rede”, resume Rivas. “Por isso mesmo, a tecnologia a ser adotada deveria ser aberta, capaz de se integrar a ambientes Windows, Unix e Linux, sem nos obrigar a usar esta ou aquela plataforma”.

Antonio Rivas defende o papel estratégico que o projeto da adoção do diretório corporativo único teve na empresa. “Do ponto de vista dos usuários, a facilidade de distribuição de softwares pela rede, teve a maior visibilidade. Mas, isso é apenas um ganho marginal. Na prática, a sua maior importância deu-se por ter centralizado o gerenciamento da autenticação dos usuários, o que permite ao pessoal da infra-estrutura e do suporte novas possibilidades, antes impensáveis”, destaca. Satisfeito com os resultados do projeto, prefere, no entanto, delegar a seus “clientes”, no caso, os gerentes de operação de TI, Leonardelli, e de segurança de rede e informações, Elizabeth, a avaliação final da implantação das soluções Novell.

Airton Francisco Leonardelli, gerente de operações de TI da empresa frisa a importância da facilidade operacional que a solução representa, “a adoção de um diretório corporativo é vital em ambientes extremamente heterogêneos, como o parque da Brasil Telecom”. Na prática, sem um diretório corporativo, quando um usuário acessa os recursos do sistema, é necessário que ele seja autenticado em cada sistema operacional de cada um dos servidores, e a cada aplicação. Agora, com o e-Directory, isso só é feito uma única vez, no diretório corporativo. “Para se ter uma idéia, já integramos ao e-Directory o correio eletrônico e o nosso software de helpdesk Remedy. Com isso, economizamos duas autenticações no sistema a cada login de cada usuário. Isso representa uma economia de tempo de 1 minuto em cada estação de trabalho todas as manhãs e outro tanto, logo após o almoço, quando o pessoal volta ao trabalho”, justifica o gerente.

Para Elizabeth, cujo foco profissional é a segurança, a preocupação pela adoção da solução é de ordem diferente. “Queremos monitorar as ações de usuários privilegiados por meio da função de auditoria centralizada da ferramenta”, defende ela. “Quando se tem um log centralizado, o processo de revisão dos acessos e das auditorias fica muito mais detalhado e eficaz. Ou seja, é possível identificar, com maior eficiência, tentativas de intrusão, assim como o monitoramento das tentativas internas de acessos indevidos”, completa. Também do ponto de vista de desenvolvimento de sistemas, a adoção de um diretório corporativo oferece maior produtividade no desenvolvimento das aplicações e a conseqüente diminuição do custo em cada projeto. “Com um diretório central, não é mais necessário desenvolver para todo novo aplicativo o módulo de autenticação do usuário. Essa etapa é queimada automaticamente”, ressalta Elizabeth.

“O nosso cronograma prevê que, até junho de 2004, 100% dos nossos aplicativos críticos estejam integrados ao Novell e-Directory, incluindo banco de dados, mainframe e Unix. E, daqui para frente, temos a política de adaptar toda nova aplicação para que passe a atuar integrada ao diretório”, informa Elizabeth Miliante Ribeiro, gerente de Segurança de Rede e Informações da empresa de telefonia.

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