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Brasileiro está preocupado com o futuro


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou estável em julho, com inexpressiva baixa de 0,1% em relação ao mês anterior, quando registrou queda de 2,9%. Com isso, o índice passou de 134,7 pontos para 134,6, de uma escala que varia de 0 a 200. Comparado ao mesmo período do ano anterior, o ICC manteve-se estável, com retração de 1,0%. A pesquisa é realizada mensalmente pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), junto a cerca de dois mil consumidores da Região Metropolitana de São Paulo.

“As pequenas variações ocorridas no ICC deste mês resultam do período relativamente tranqüilo no âmbito político e econômico. Como a economia não deverá apresentar grandes novidades, o conjunto de indicadores evoluirá, mas modestamente, sem crises a curto prazo”, esclarece o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.

Em julho, o ICC foi influenciado pela variação negativa de 1,8% no Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), que ficou em 138,8 pontos. O IEC mede a percepção do consumidor em relação ao futuro. Também colaborou a melhora do Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA), que indica a percepção do consumidor em relação ao presente. O índice ficou em 128,4 pontos, ou seja, alta de 2,9% em relação ao mês anterior.

Análise mais detalhada do Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) aponta que a situação econômica futura foi uma preocupação em julho, independente da faixa de renda. Em conseqüência disso, a variação relativa foi muito parecida, tanto para consumidores de renda mais alta quanto para os de renda mais baixa: -1,6% e -2,0%, respectivamente. Já no ICEA, há uma grande diferença na percepção dos entrevistados com renda acima e abaixo de 10 salários mínimos. Enquanto as expectativas da parcela de consumidores com renda inferior caiu 0,5% em comparação ao mês passado, fechando em 121,1 pontos, o otimismo daqueles com renda mais elevada aumentou 9,3% no mesmo período, ficando com 142,5 pontos.

A confiança do consumidor masculino registrou em julho alta de 1,8%, com 140,2 pontos, enquanto o público feminino ficou com 129,3 pontos, o que significa queda de 1,9% em comparação ao mês anterior. Isso ocorre porque, geralmente, o sexo feminino se preocupa mais com as turbulências econômicas e como elas podem afetar a família. Segundo o ICC, a confiança das pessoas com menos de 35 anos apresentou em julho redução de 1,9%, atingindo 138,3 pontos. Já os consumidores com mais de 35 anos estão mais confiantes e registraram 129,0 pontos, o que significa alta de 4,0% em comparação ao período anterior.

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