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Cai endividamento do paulistano



A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) apontou neste mês queda de 5 pontos percentuais no número de paulistanos endividados. Com isso, o índice caiu para 48% na comparação com janeiro e queda de 13 pontos percentuais que o registrado no mesmo período de 2007. Já no que se refere ao nível de inadimplência – consumidores com contas em atraso – o índice ficou em 32%, queda de 1 ponto percentual em relação ao mês anterior. A PEIC é apurada mensalmente pela Fecomercio junto a cerca de 1.360 consumidores no município de São Paulo.


Segundo a pesquisa, há mais paulistanos com dívidas na faixa de rendimentos até 3 salários mínimos (53%). Já entre os consumidores que ganham de 3 a 10 salários a porcentagem de endividados é de 51%, enquanto os que ganham acima de 10 salários mínimos, o índice é de 42%. A PEIC também mostra que 45% das pessoas com renda até 3 salários mínimos estão inadimplentes, contra 31% dos que ganham de 3 a 10 salários mínimos, e 19% entre os que possuem renda acima deste patamar.


Na análise do comprometimento da renda para o pagamento de dívidas, em fevereiro o índice apresentou queda de 1 ponto percentual, ficando em 31%. A pesquisa mostra ainda que 70% dos consumidores pesquisados declararam a intenção de pagar total ou parcialmente suas dívidas em atraso, contra 74% em janeiro. Na segmentação por renda, observa-se que a intenção de pagamento é maior entre consumidores com rendimentos de acima de 10 salários mínimos (86%), seguido por aqueles que ganham de 3 a 10 salários (79%) e pelos que recebem até 3 salários mínimos (56%). Com relação ao prazo médio de comprometimento da renda, a maior incidência é no período de 3 meses a 1 ano (44%). O restante divide-se entre os períodos de até 3 meses (24%) e mais de 1 ano (30%).


Quando analisado o tempo de atraso das dívidas, constatou-se que para 29% dos consumidores o prazo é de até 30 dias, enquanto que para 33% o período é de 30 a 60 dias. Já para 15% o atraso é de 60 a 90 dias e para os outros 22%, o tempo de atraso das dívidas são superiores a 90 dias. Quanto aos motivos para a inadimplência, a falta de controle financeiro foi apontado por 37% dos consumidores, seguido pelo desemprego (27%). O cartão de crédito continua sendo o grande vilão das dívidas, segundo 47% dos consumidores, seguido pelos carnês (20%). Quando indagado sobre qual tipo de despesa mais afetou suas dívidas atuais, 16% apontaram os gastos com vestuários, seguidos por alimentação (13%) e eletrodomésticos (12%).

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Cai endividamento do paulistano



A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) apontou neste mês queda de 2 pontos percentuais no número de paulistanos endividados. Com isso, o índice caiu para 54% na comparação com outubro e queda de 16 pontos percentuais que o registrado no mesmo período de 2006. Já no que se refere ao nível de inadimplência – consumidores com contas em atraso – o índice permaneceu 38%. A PEIC é apurada mensalmente pela Fecomercio junto a cerca de 1.360 consumidores no município de São Paulo.


Segundo a pesquisa, há mais paulistanos com dívidas na faixa de rendimentos entre 3 a 10 salários mínimos (60%), uma queda de 4 pontos percentuais em relação a outubro. Já entre os consumidores que ganham acima de 10 salários mínimos, o índice é de 43% , ante 40% de outubro. A PEIC também mostra que 50% das pessoas com renda até 3 salários mínimos estão inadimplentes, contra 38% dos que ganham de 3 a 10 salários mínimos, e 23% entre os que possuem renda acima deste patamar.


Na análise do comprometimento da renda para o pagamento de dívidas, em novembro o índice apresentou queda de 2 pontos percentuais, ficando em 31%. Na segmentação por renda, 34% dos consumidores com rendimentos de até 3 salários mínimos têm a sua renda comprometida, enquanto os que ganham de 3 a 10 salários mínimos correspondem a 31%. Entre consumidores com rendimento superior a esse patamar, o percentual é de 29%.


A pesquisa mostra ainda que 73% dos consumidores pesquisados declararam a intenção de pagar total ou parcialmente suas dívidas em atraso, contra 70% em outubro. Na segmentação por renda, observa-se que a intenção de pagamento é maior entre consumidores com rendimentos de acima de 10 salários mínimos (84%), seguido por aqueles que ganham de 3 a 10 salários (73%) e pelos que recebem até 3 salários mínimos (72%). Com relação ao prazo médio de comprometimento da renda, a maior incidência é no período de 3 meses a 1 ano (40%). O restante divide-se entre os períodos de até 3 meses (28%) e mais de 1 ano (31%).


Quando analisado o tempo de atraso das dívidas, constatou-se que para 34% dos consumidores o prazo é de até 30 dias, enquanto que para 32% o período é de 30 a 60 dias. Já para 10% o atraso é de 60 a 90 dias e para os outros 22%, o tempo de atraso das dívidas são superiores a 90 dias. Quanto aos motivos para a inadimplência, a falta de controle financeiro foi apontado por 36% dos consumidores, seguido pelo desemprego (24%). O cartão de crédito continua sendo o grande vilão das dívidas, segundo 48% dos consumidores, seguido pelos carnês (24%). Do mesmo modo, quando indagado sobre qual tipo de despesa mais afetou suas dívidas atuais, 16% apontaram os gastos com eletrodomésticos, seguido por vestuário (15%) e alimentação (15%).

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