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Cai inadimplência do paulistano



A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) apontou neste mês queda de quatro pontos percentuais no número de paulistanos que não conseguiram saldar as dívidas. Com isso, o índice caiu para 40% na comparação com agosto – mas ainda é cinco pontos percentuais mais alto que o registrado no mesmo período de 2006. Já no que se refere ao nível de endividamento, o índice ficou estável em 59%, ou seja, o mesmo patamar apresentado em agosto. No entanto, na comparação com setembro de 2006, o número é quatro pontos percentuais mais alto.


Segundo a pesquisa, há mais paulistanos com dívidas na faixa de rendimentos entre 3 a 10 salários mínimos (66%), um aumento de 3 pontos percentuais em relação a agosto. Já entre os consumidores que ganham acima de 10 salários mínimos, o índice é de 47%, ante 43% de agosto. Apesar disso, é o consumidor com menor poder aquisitivo o que mais sofre para honrar seus compromissos. A PEIC mostra que 51% das pessoas com renda até 3 salários mínimos estão inadimplentes, contra 39% dos que ganham de 3 a 10 salários mínimos, e 28% entre os que possuem renda acima deste patamar.


A pesquisa mostra ainda que reduziu o número de pessoas que declararam a intenção de pagar total ou parcialmente suas dívidas em atraso, ficou em 67% em setembro, contra 75% no mês anterior. Na segmentação por renda, observa-se que a intenção de pagamento é maior entre consumidores com rendimentos de 3 a 10 salários mínimos (70%), seguido por aqueles que ganham acima de 10 salários (68%) e pelos que recebem até 3 salários mínimos (63%).


Com relação ao prazo médio de comprometimento da renda, a maior incidência é no período de 3 meses a 1 ano (46%). O restante divide-se entre os períodos de até 3 meses (24%) e mais de 1 ano (28%). Na análise por nível de renda, o mesmo comportamento pode ser observado, ou seja, o prazo de comprometimento da renda situa-se na faixa de 3 meses a 1 ano para todos segmentos de renda.


Quanto aos motivos para a inadimplência, a falta de controle financeiro foi apontada por 32% dos consumidores, seguido pelo desemprego (21%). O cartão de crédito continua sendo o grande vilão das dívidas, segundo 44% dos consumidores, seguido pelos carnês (26%). Do mesmo modo, quando indagado sobre qual tipo de despesa mais afetou suas dívidas atuais, 19% apontaram os gastos com alimentação.

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