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Cenário econômico ainda pesa no bolso

O cenário econômico impactou 85% dos brasileiros nos últimos 12 meses. Destes, 73% tiveram que cortar despesas, enquanto 12% pediram dinheiro emprestado para amigos/familiares, 11% resgataram investimentos, 5% venderam o carro/moto e 4% pediram adiantamento salarial. Apenas 15% dos brasileiros afirmam que não foram afetados. Os dados são da Pesquisa Alelo Hábitos Financeiros dos Brasileiros, realizada pela Alelo em parceria com o Ibope Conecta. O estudo inédito ouviu 2.810 pessoas das classes ABC, entre 18 e 65 anos, em 11 capitais brasileiras e no interior dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e mapeou o impacto nos orçamentos e as soluções encontradas por milhares de trabalhadores.
Entre os que precisaram cortar despesas, 62% passaram a consumir marcas mais baratas e 61% a sair para comer fora com menos frequência. Quase metade dos brasileiros deixou de viajar, enquanto 47% abriram mão de hobbies, 47% começaram a comparar preços antes de fazer compras, 45% a ir em mercados mais baratos e que oferecem mais promoções, 41% pararam de comprar produtos dispensáveis, 27% substituíram medicamentos de marca por genéricos, 21% optaram por usar o transporte público com mais frequência.
GESTÃO DO ORÇAMENTO
Cerca de 80% dos brasileiros costumam fazer a gestão do orçamento familiar e mais da metade faz há mais de um ano. A pesquisa revelou ainda que cerca de 90% dos brasileiros, que fazem a gestão do orçamento familiar, definem um limite de gastos, porém apenas 29% afirmam não ultrapassar o limite definido.
O planejamento contempla principalmente o pagamento de dívidas e compra de bens, como casa ou carro: 37% estão organizando as finanças para pagar as dívidas, 30% para comprar uma casa – destaque para a classe C, em que o número sobe para 37%; 30% estão juntando para comprar um carro, 23% para uma viagem internacional e 23% economizando para a aposentadoria.
Quando o assunto é a distribuição dos gastos familiares, os brasileiros direcionam, em média, cerca de 30% do orçamento para gastos com alimentação. A pesquisa apontou ainda que moradia representa 15% do orçamento, seguidos por transportes (10,8%), e lazer (5%). Gastos com educação e medicamentos empatam em 7%.
Os brasileiros destinam apenas 6% do orçamento para economias, sendo que 52% dos entrevistados afirmam não economizar nada, principalmente entre os jovens de 18 a 24 anos, em que o número atinge 56%. A classe A se destaca por economizar em média 8,3% da renda mensal, enquanto a classe B economiza em média 6,8% e classe C, 2,5%.
DESEMPREGO
Cerca de 37% dos brasileiros afirmam ter alguém na família que perdeu o emprego no último ano. Por outro lado, entre os 26% que trocaram de emprego, cerca de 28% conseguiram um emprego melhor e 54% um salário maior. Entre os trabalhadores que não mudaram de emprego, quase metade foi promovida ou recebeu algum aumento salarial.
A pesquisa revelou que boa parte dos brasileiros já mantém um plano B em caso de desemprego: 24% dos trabalhadores têm uma atividade de renda extra, enquanto 11% possuem outra fonte de renda além do salário (aluguel, rendimento, pensão) e 19% afirmam ter uma reserva de dinheiro para o caso de desemprego. Já 23% relevam que trabalhariam como autônomos ou freelancers em caso de demissão e 31% afirmam não ter nenhum plano B caso fiquem sem emprego.
Dos 23% que pretendem trabalhar como autônomos ou freelancers caso sejam demitidos, 44% seguiriam prestando serviços em sua profissão, 20% passariam a vender bolos/doces – o número é maior entre as mulheres (32%); 20% seriam motoristas de aplicativos de carona, como Uber, 99POP e Cabify – o número é maior entre os homens (29%); 18% afirmam que dariam aula particular, 16% venderiam artesanato e 15% fariam bicos de serviços para casa.

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