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China, o e-destino de brasileiros

Embora os compradores globais tenham algumas semelhanças comuns sobre como eles estão encontrando e comprando produtos. Eles possuem preferências comerciais e comportamentos exclusivos, que variam de país para país. Os varejistas que procuram expandir suas marcas globalmente devem considerar as normas culturais e as preferências de compra dos consumidores de todo o mundo. Segundo conclui uma pesquisa feita pela Pitney Bowes Inc. Um terço dos compradores on-line globais tem adquirido produtos de varejistas em outros países. Os australianos continuam a ser os mais propensos a comprar produtos de e-commerce de fora do seu próprio país, comparando com o estudo realizado em 2014 (63% nos estudos de 2015 e 2014). Seguido pelo Canadá (48% em 2015 e 54% em 2014) e Rússia (49% em 2015, contra 54% em 2014).
A pesquisa ainda apontou que a maioria dos compradores on-line estão usando os motores de busca como método preferido para encontrar produtos (62%). Quando os consumidores foram perguntados sobre que tipos de sites on-line consideram comprar 66% escolheram marketplaces on-line. Enquanto que 62% selecionaram web sites de varejistas. Os compradores da Austrália (81%), Reino Unido (72%), Canadá (71%) e Brasil (64%) são mais propensos a comprar produtos diretamente no web site dos varejistas. Alemanha (46%) teve a maior porcentagem de compradores on-line que consideram comprar produtos que foram encontrados em motores de busca, seguidos pelo Japão (40%), Coréia do Sul (33%) e Brasil (28%). O maior número de consumidores que consideram comprar on-line a partir de sites de mídia sociais foram na Índia (27%). Seguido pelo Brasil (15%) e Rússia (14%).
Idade 
Quando se trata da geração do milênio (entre 18 e 24 anos), 27% visitam sites de mídia sociais para a inspiração na busca de produtos. Em seguida, são consumidores entre 25 e 34 anos de idade (20%), 35 a 44 anos de idade (16%), dos 45 aos 54 anos de idade (12%). Apenas 11% de 55 anos de idade pra cima. Além disso, os consumidores da Índia (38%) tiveram a mais alta classificação para a busca de produtos em sites de mídias sociais, seguidos pelos do Brasil (21%) e da China (20%).
Dispositivos móveis
Quase um quarto dos e-consumidores disseram que fazem as compras com dispositivos móveis ou uma mistura de dispositivos. Compradores on-line do Reino Unido (37%), China e Índia (ambos com 35%) e EUA (29%) tiveram as maiores taxas para o uso de um dispositivo móvel ou a combinação de dispositivos. Ao contrário do Brasil, onde 80% das pessoas fazem suas compras utilizando computadores. Mais de 40% dos millennials (idades entre 18 e 34 anos) estão usando smartphones e tablets ou uma mistura de dispositivos, em comparação com 24% dos consumidores globais no estudo.
“O mercado de e-commerce global conecta economias de novas maneiras, tornando possível para as marcas vender, competir e expandir seus produtos”, disse Lila Snyder, presidente global de e-commerce da Pitney Bowes. “Ao focar no consumidor – o que eles querem e como eles gostam de fazer compras – as marcas podem desenvolver o roteiro certo para alcançar sucesso internacional.”
 
E-destinos mais desejados
EUA (71%), Reino Unido (44%) e Alemanha (39%) continuam a ser os e-destinos mais desejados aos compradores on-line fora do seu próprio país. Para os brasileiros, os e-destinos prediletos são: EUA (91%), China (51%) e Japão (42%). Estes foram também os três principais países escolhidos pelos brasileiros no estudo de 2014: EUA (90%); China (55%); e Japão (51%). Além disso, mais brasileiros escolheram o Reino Unido em 2015 (23%, contra os 16% em 2014). Já entre aqueles que consideram comprar produtos de varejistas na China, a maior proporção foi do Brasil (51%), seguido pela Rússia (44%) e Austrália (37%). A pesquisa da Pitney Bowes mostra ainda que a lacuna de conhecimento dos consumidores que acreditam que só podem comprar bens on-line de varejistas do seu próprio país está começando a fechar (6% no estudo de 2015 contra 8% no estudo 2014).
  
Razões para comprar fora
Preço é a principal razão (71%) para a compra de produtos de varejistas on-line fora do seu próprio país. Após vem disponibilidade (40%), qualidade e melhor seleção (ambos 30%). Por país, o Brasil vem em primeiro lugar escolhendo o preço como a principal razão para a compra de um produto on-line de um revendedor fora do país (83%). Depois é a Austrália (82%) e Rússia (77%). Disponibilidade foi o item mais elevado para os consumidores da Austrália (52%), Canadá (48%) e da Índia (46%). Já para o brasileiro, apenas 28% consideraram este item importante. Já envio gratuito ou de baixo custo foi a razão mais importante para 55% dos pesquisados. Velocidade de entrega é mais importante para os consumidores da Índia (40%). Este item também foi destaque para os consumidores do Reino Unido (30%), além dos Estados Unidos e França (ambos com 28%). Os consumidores da Coréia do Sul estão preocupados com as taxas e impostos (37%), seguidos pelos consumidores do Brasil (34%), China e Japão ( ambos com 24%).
O que o e-consumidor internacional quer comprar
Aqueles que já fizeram uma compra ou que consideram fazê-la escolheram os tipos de produtos que são mais propensos a comprar de um varejista em um país diferente. No geral, vestuário foi a categoria de produtos mais selecionada (39%). Os entrevistados na Alemanha, França, Japão, Rússia e Coréia do Sul (59%), Brasil (46%), na Austrália, China e Alemanha (todos 41%) são os mais propensos a comprar roupas a partir de um vendedor on-line fora do seu país. Eletrônicos são importantes no Brasil (48%), Índia (47%) e China (44%). Livros, vídeos e música são importantes para a Austrália (51%).
Na Índia, dispositivos móveis, incluindo telefones celulares, smartphones e tablets (53%) são os prediletos dos consumidores propensos a comprar de um varejista fora do seu próprio país. Isto foi seguido pelo Brasil (39%) e Rússia (43%).
Já bens de consumo são importantes para os consumidores na Rússia (48%), Brasil e China (ambos 32%) e Índia (31%). A escolha por jóias, relógios e acessórios foi alta na Índia (36%), Brasil (29%) e China (26%). Saúde e produtos de beleza são populares na China (36%), Brasil e Índia (ambos com 35%). E a compra de autopeças na Rússia (23%) é quase duas vezes maior que qualquer outro país. Seguida do Canadá (12%) e Brasil (10%).
 
Impedimentos 
O maior impedimento para completar a compra são os elevados custos de transporte (64%) para os consumidores de todos os países, exceto para os brasileiros. No geral, as taxas adicionais cobradas no momento da entrega, incluindo impostos, foi a segunda maior barreira para o total dos respondentes (48%), com exceção da China. Este foi mais predominante para os compradores on-line no Canadá (65%), Brasil (57%) e Reino Unido (56%). Demora na entrega do produto foi o terceiro ponto levantado (39%). A taxa de resposta mais elevada veio de compradores on-line no Brasil (52%), Coréia do Sul e EUA (ambos 44%), e Reino Unido (43%).

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