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Cliente no centro

Autor: Albert Deweik
Apesar de ser clichê, a frase “o cliente tem sempre razão”, nunca fez tanto sentido como hoje em dia. Isso porque, eles são o centro do negócio e uma experiência negativa poderia ser devastadora, ainda mais em tempos de redes sociais, onde tudo é compartilhado. Além disso, colocar o consumidor como certo em todos os momentos é uma ética de negócios positiva.
Um estudo recente que fizemos, em parceria com a MindMiners, empresa de tecnologia especializada em soluções digitais de pesquisa, chamado “Customer Insights 2019”, mostrou que 84,3% dos respondentes concordam parcialmente ou concordam totalmente que a experiência geral proporcionada é o que realmente os tornam fiéis às marcas. Ou seja, a experiência está diretamente ligada ao sucesso da empresa, principalmente se levarmos em consideração que conquistar novos clientes custa mais do que fidelizar antigos.
Para isso, é imprescindível estar atento às necessidades do consumidor e entender se o serviço que está oferecendo vai ao encontro daquilo que ele realmente espera. Caso contrário, mesmo que ofereça a mais inovadora solução, se ela não estiver de acordo com suas expectativas, o atendimento não terá sido eficiente. Por exemplo, há pessoas que preferem resolver um problema por telefone, outros optam por e-mails ou pelo chat da empresa. Para se ter uma ideia, o ranking geral de preferências entre os métodos de contato do “Customer Insights 2019”, apontou que 23,7% dos entrevistados preferem o telefone; 15,1% o chat online; 11,5% a URA (Unidade de Resposta Audível); 6,8% por e-mail; 7,3% pelo aplicativo da empresa; 7% a área de perguntas frequentes e até o atendimento físico pessoal; e 8,2% os aplicativos de mensagem instantânea, como WhatsApp.
Apesar do telefone ainda ser o mais escolhido, os números mostram que não existe uma preferência universal. Por isso, é importante olhar para a sua empresa como um todo para entender a ferramenta que mais se adequa ao seu modelo de negócio e, principalmente, ao seu público de interesse. Afinal, é o cliente que escolhe como e por quais canais prefere ser atendido, fazendo com que se atentar a essa demanda, entendendo a preferência do seu cliente, seja imprescindível para o sucesso da sua empresa.
Outro dado interessante do estudo que deve ser levado em consideração é que 52,2% pagariam mais por um produto ou serviço se o atendimento fosse melhor. Do grupo que pagaria mais, 72% pagaria até 20% a mais; e 21,3% pagaria de 20% a 50% a mais. Isso reforça a importância de um suporte eficiente. Vale lembrar que o tempo é o que as pessoas têm de mais caro hoje em dia. Ninguém quer ter mais ´dor de cabeça´ com problemas mal resolvidos, ou muito pior, gastar horas para resolver algo que era para ser uma solução. Há uma reflexão importante que deve se fazer quando pensamos em atendimento: “Se fosse para eu usar, eu gostaria que estivesse assim?”. Empatia é a palavra-chave para um bom atendimento. Quando uma empresa se desculpa com um consumidor, ela demonstra que entende a sua frustração.
Em linhas gerais, pode-se afirmar que hoje em dia investir em um bom suporte de atendimento não é mais uma opção, mas uma necessidade!
Albert Deweik é fundador e CEO da NeoAssist.

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Cliente no centro

Autor: Lucas Romi
Colocar o cliente no centro do negócio. Essa, certamente, tem sido uma das grandes máximas do ambiente de negócios contemporâneo. Mas, levando em conta as mudanças no perfil do consumidor – cada vez mais bem informado, exigente e com voz ativa no universo digital -, qual caminho precisamos traçar para atrair novos leads e construir uma relação sólida, de confiança, com aqueles que já fazem parte de nova base de clientes?
A resposta para essa pergunta, em minha percepção, envolve um conceito também muito difundido no mercado atual: o customer success. Traduzindo de modo bem objetivo, uma área de customer success seria aquela responsável por desenvolver estratégias focadas na construção de experiências significativas para os clientes, no entendimento de suas necessidades, insatisfações e no desenvolvimento de ações para suprir estas demandas.
Quando falamos de uma área de customer success é importante ter em mente que ela só pode funcionar, de modo eficiente, a partir da união de conhecimentos de profissionais de diferentes áreas e, sobretudo, por meio de um comprometimento geral das organizações.
Dentro deste contexto, é interessante perceber que, no Brasil, muitas empresas já se atentaram para a necessidade de criar uma cultura verdadeiramente voltada para o cliente. De acordo com uma pesquisa da Mindminers, consultoria especializada em pesquisas do mercado digital, por exemplo, foi apontado que 86% das empresas que ainda não possuem áreas de customer success, pretendem estruturá-las ainda em 2018.
Para aprofundar esta discussão, nos próximos tópicos, comento o papel do marketing para uma estruturação efetiva das estratégias de customer success.
MAPEANDO A JORNADA DO CLIENTE
Antes de tudo, acredito que é fundamental entendermos que, dentro de uma estratégia de customer success, precisamos desenvolver ações que gerem engajamento e satisfação em todas as etapas da chamada jornada do cliente, que são:
O momento da descoberta: aqui, os potenciais clientes estão literalmente descobrindo a sua marca, por isso, é necessário planejar uma série de rotinas como foco em chamar a atenção e encantar estes leads já na primeira etapa da jornada. Isso inclui desde a criação de conteúdo inteligente e o posicionamento nas redes sociais até a definição de canais de atendimento bem estruturados.
A consideração: ao conhecer a sua marca e o que tua empresa pode oferecer, o lead pode passar para o segundo estágio de consideração. Aqui, conteúdo mais aprofundando, uma reputação bem construída e canais que sanem qualquer dúvida do consumidor são fundamentais.
A hora da compra: nesta etapa da transformação efetiva de leads em clientes, entrará, de modo decisivo, a ação das áreas comerciais das empresas, que precisarão contar com vendedores que, hoje em dia, desempenham um papel muito mais consultivo, do que propriamente focado na venda de perfil imediatista.
Fidelizando e criando advogados de marca: por fim, de modo contínuo, precisamos pensar em ações para manter nossos clientes fiéis, acompanhando eventuais mudanças de necessidade, queixas e buscar se adequar. A ideia aqui é unir a expertise de vendedores, profissionais de marketing e de inteligência de mercado para, não só fidelizar nossa base, mas, sobretudo, para que ela crie uma relação de empatia com a marca e possa, inclusive, contar com divulgadores espontâneos de nossos produtos e serviços.
Sobre este ponto, aqui vai um dado que justifica a importância dessa “rede de advogados” de nossas marcas: segundo uma pesquisa global da Nielsen, para mais de 80% dos consumidores, a opinião de amigos, contatos e parentes é mais confiável (e, portanto, mais efetiva para uma decisão de compra) do que uma ação de propaganda.

O PAPEL DO MARKETING NA CONSTRUÇÃO DE
EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS

Além de pensar em todas estratégias de posicionamento e comunicação das marcas, os profissionais de marketing tem um papel decisivo dentro de uma jornada de customer success: mensuração. Afinal de contas, de nada adianta sermos criativos para desenvolver ações de encantamento, sem que contemos com métricas para avaliar o quão efetivas tem sido essas ações.

Neste sentido, além de entender, junto com profissionais de inteligência do mercado, as mudanças no perfil dos consumidores, e de pensar em estratégias de engajamento, o marketing tem um papel decisivo no estabelecimento de indicadores precisos para avaliação do retorno de tais estratégias.
Importante ainda reforçar que as ações de customer success devem ser contínuas e dependem de tempo, mapeamento e da união de esforços para que resultados positivos possam ser colhidos. Com isso em mente, efetuar uma mudança cultural nas empresas, buscando, cada vez mais, centrar nossos esforços na satisfação daqueles que mantem nossas organizações vivas no mercado, é um passo decisivo para o fortalecimento de qualquer marca no mercado atual. Afinal de contas, o sucesso de nossos clientes é também o nosso sucesso.
Lucas Romi é sócio-diretor da Odontoclinic.

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Cliente no centro!

Autor: Rui Nogueira
 
Muitas empresas são atraídas pela ideia de tornar a gestão do negócio centrada no cliente, mas falham na tentativa de colocar o plano em prática. Quando a diretoria de uma organização toma essa decisão, algumas questões táticas aparecem. Como em que momento o cliente deve ser envolvido no processo de mudança e quem deve liderar esse trabalho. A falha no momento de implementar um projeto como este pode ser consequência da própria cultura interna, que não está preparada para assimilar essa mudança, ou ainda por falta de visão estratégica dos gestores. É importante considerar se essa estratégia de fato se aplica a todas as linhas de produto do seu negócio ou ainda se isso já ocorre de forma intuitiva e o impacto negativo que alterações bruscas no processo atual podem causar.
 
Independente do contexto, surge a dúvida de quem deve comandar a mudança na gestão: seria o cliente responsável por impulsionar esta tendência ou a transformação é dever das empresas? A resposta é que ambos devem participar, mas são as companhias que precisam dar o primeiro passo. Isso porque manter o diálogo com o cliente é uma prática imprescindível, sobretudo quando o negócio está em processo de mudança.
 
Os clientes, em especial aqueles recorrentes e de maior tempo de contrato, sabem muito sobre os produtos e negócios que consomem. Assim, eles estão frequentemente aptos a oferecer uma visão única que pode não ser óbvia para você e para seu negócio. Mas como iniciar as mudanças? O primeiro passo seria identificar o ciclo de vida da sua carteira de clientes e quais empresas têm potencial de permanência maior em uma visão de longo prazo. Feito isso, é imprescindível comunicar o novo modelo de gestão e engajar esse público a fim de que eles apoiem, proponham melhorias e até critiquem.
 
Um estudo realizado pela Booz & Co revelou que, entre as empresas pesquisadas que tentaram avançar em busca de uma gestão centrada no cliente, aquelas que compartilharam a sua visão foram, invariavelmente, as que obtiveram maior sucesso. As principais razões para isso foram: planejamento visando relacionamentos duradouros, comunicação dessa intenção aos clientes e execução dos objetivos a partir da rentabilidade dos consumidores, assegurando que o processo não fosse apenas mais um modelo de gestão imperativo, vindo do topo da empresa.
 
Desse modo, essas empresas mudaram a mentalidade dos colaboradores, assim como dos clientes. Mostrando que a mudança não seria algo passageiro, mas sim algo sólido, concreto e de longo prazo. Determinante para o modo com a empresa mede sua rentabilidade e seu sucesso. Mas isso não quer dizer que fazer a mudança de forma repentina e aberta é uma boa prática. O planejamento rigoroso e os testes são indispensáveis. Uma liderança forte, capaz de derrubar barreiras internas, é igualmente importante, assim como uma estrutura que permita o fluxo livre de informações.
 
A participação do cliente se torna importante nesse processo, pois, em termos práticos, este se torna o novo centro de valor, no lugar dos produtos e serviços que as empresas desenvolvem. Existem duas situações: as empresas que centralizam o seu negócio no produto e tentam atrair o máximo de clientes possível; e os negócios centrados no cliente, que desenvolvem estes consumidores e tentam vender o máximo de produtos possível. Mas para isto acontecer, esses produtos precisam ser atraentes, adequados e acessíveis. Colocar o cliente em primeiro lugar garante isso, mas uma gestão forte é indispensável para assegurar que o desenvolvimento dos produtos ou dos serviços não aconteçam em detrimento da rentabilidade.
 
Rui Nogueira é diretor executivo Sage X3 no Brasil

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Cliente no centro!

Autor: Rui Nogueira
 
Muitas empresas são atraídas pela ideia de tornar a gestão do negócio centrada no cliente, mas falham na tentativa de colocar o plano em prática. Quando a diretoria de uma organização toma essa decisão, algumas questões táticas aparecem. Como em que momento o cliente deve ser envolvido no processo de mudança e quem deve liderar esse trabalho. A falha no momento de implementar um projeto como este pode ser consequência da própria cultura interna, que não está preparada para assimilar essa mudança, ou ainda por falta de visão estratégica dos gestores. É importante considerar se essa estratégia de fato se aplica a todas as linhas de produto do seu negócio ou ainda se isso já ocorre de forma intuitiva e o impacto negativo que alterações bruscas no processo atual podem causar.
 
Independente do contexto, surge a dúvida de quem deve comandar a mudança na gestão: seria o cliente responsável por impulsionar esta tendência ou a transformação é dever das empresas? A resposta é que ambos devem participar, mas são as companhias que precisam dar o primeiro passo. Isso porque manter o diálogo com o cliente é uma prática imprescindível, sobretudo quando o negócio está em processo de mudança.
 
Os clientes, em especial aqueles recorrentes e de maior tempo de contrato, sabem muito sobre os produtos e negócios que consomem. Assim, eles estão frequentemente aptos a oferecer uma visão única que pode não ser óbvia para você e para seu negócio. Mas como iniciar as mudanças? O primeiro passo seria identificar o ciclo de vida da sua carteira de clientes e quais empresas têm potencial de permanência maior em uma visão de longo prazo. Feito isso, é imprescindível comunicar o novo modelo de gestão e engajar esse público a fim de que eles apoiem, proponham melhorias e até critiquem.
 
Um estudo realizado pela Booz & Co revelou que, entre as empresas pesquisadas que tentaram avançar em busca de uma gestão centrada no cliente, aquelas que compartilharam a sua visão foram, invariavelmente, as que obtiveram maior sucesso. As principais razões para isso foram: planejamento visando relacionamentos duradouros, comunicação dessa intenção aos clientes e execução dos objetivos a partir da rentabilidade dos consumidores, assegurando que o processo não fosse apenas mais um modelo de gestão imperativo, vindo do topo da empresa.
 
Desse modo, essas empresas mudaram a mentalidade dos colaboradores, assim como dos clientes. Mostrando que a mudança não seria algo passageiro, mas sim algo sólido, concreto e de longo prazo. Determinante para o modo com a empresa mede sua rentabilidade e seu sucesso. Mas isso não quer dizer que fazer a mudança de forma repentina e aberta é uma boa prática. O planejamento rigoroso e os testes são indispensáveis. Uma liderança forte, capaz de derrubar barreiras internas, é igualmente importante, assim como uma estrutura que permita o fluxo livre de informações.
 
A participação do cliente se torna importante nesse processo, pois, em termos práticos, este se torna o novo centro de valor, no lugar dos produtos e serviços que as empresas desenvolvem. Existem duas situações: as empresas que centralizam o seu negócio no produto e tentam atrair o máximo de clientes possível; e os negócios centrados no cliente, que desenvolvem estes consumidores e tentam vender o máximo de produtos possível. Mas para isto acontecer, esses produtos precisam ser atraentes, adequados e acessíveis. Colocar o cliente em primeiro lugar garante isso, mas uma gestão forte é indispensável para assegurar que o desenvolvimento dos produtos ou dos serviços não aconteçam em detrimento da rentabilidade.
 
Rui Nogueira é diretor executivo Sage X3 no Brasil

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Muitas empresas são atraídas pela ideia de tornar a gestão do negócio centrada no cliente, mas falham na tentativa de colocar o plano em prática. Quando a diretoria de uma organização toma essa decisão, algumas questões táticas aparecem. Como em que momento o cliente deve ser envolvido no processo de mudança e quem deve liderar esse trabalho. A falha no momento de implementar um projeto como este pode ser consequência da própria cultura interna, que não está preparada para assimilar essa mudança, ou ainda por falta de visão estratégica dos gestores. É importante considerar se essa estratégia de fato se aplica a todas as linhas de produto do seu negócio ou ainda se isso já ocorre de forma intuitiva e o impacto negativo que alterações bruscas no processo atual podem causar.
 
Independente do contexto, surge a dúvida de quem deve comandar a mudança na gestão: seria o cliente responsável por impulsionar esta tendência ou a transformação é dever das empresas? A resposta é que ambos devem participar, mas são as companhias que precisam dar o primeiro passo. Isso porque manter o diálogo com o cliente é uma prática imprescindível, sobretudo quando o negócio está em processo de mudança.
 
Os clientes, em especial aqueles recorrentes e de maior tempo de contrato, sabem muito sobre os produtos e negócios que consomem. Assim, eles estão frequentemente aptos a oferecer uma visão única que pode não ser óbvia para você e para seu negócio. Mas como iniciar as mudanças? O primeiro passo seria identificar o ciclo de vida da sua carteira de clientes e quais empresas têm potencial de permanência maior em uma visão de longo prazo. Feito isso, é imprescindível comunicar o novo modelo de gestão e engajar esse público a fim de que eles apoiem, proponham melhorias e até critiquem.
 
Um estudo realizado pela Booz & Co revelou que, entre as empresas pesquisadas que tentaram avançar em busca de uma gestão centrada no cliente, aquelas que compartilharam a sua visão foram, invariavelmente, as que obtiveram maior sucesso. As principais razões para isso foram: planejamento visando relacionamentos duradouros, comunicação dessa intenção aos clientes e execução dos objetivos a partir da rentabilidade dos consumidores, assegurando que o processo não fosse apenas mais um modelo de gestão imperativo, vindo do topo da empresa.
 
Desse modo, essas empresas mudaram a mentalidade dos colaboradores, assim como dos clientes. Mostrando que a mudança não seria algo passageiro, mas sim algo sólido, concreto e de longo prazo. Determinante para o modo com a empresa mede sua rentabilidade e seu sucesso. Mas isso não quer dizer que fazer a mudança de forma repentina e aberta é uma boa prática. O planejamento rigoroso e os testes são indispensáveis. Uma liderança forte, capaz de derrubar barreiras internas, é igualmente importante, assim como uma estrutura que permita o fluxo livre de informações.
 
A participação do cliente se torna importante nesse processo, pois, em termos práticos, este se torna o novo centro de valor, no lugar dos produtos e serviços que as empresas desenvolvem. Existem duas situações: as empresas que centralizam o seu negócio no produto e tentam atrair o máximo de clientes possível; e os negócios centrados no cliente, que desenvolvem estes consumidores e tentam vender o máximo de produtos possível. Mas para isto acontecer, esses produtos precisam ser atraentes, adequados e acessíveis. Colocar o cliente em primeiro lugar garante isso, mas uma gestão forte é indispensável para assegurar que o desenvolvimento dos produtos ou dos serviços não aconteçam em detrimento da rentabilidade.
 
Rui Nogueira é diretor executivo Sage X3 no Brasil

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Autor: Rui Nogueira
 
Muitas empresas são atraídas pela ideia de tornar a gestão do negócio centrada no cliente, mas falham na tentativa de colocar o plano em prática. Quando a diretoria de uma organização toma essa decisão, algumas questões táticas aparecem. Como em que momento o cliente deve ser envolvido no processo de mudança e quem deve liderar esse trabalho. A falha no momento de implementar um projeto como este pode ser consequência da própria cultura interna, que não está preparada para assimilar essa mudança, ou ainda por falta de visão estratégica dos gestores. É importante considerar se essa estratégia de fato se aplica a todas as linhas de produto do seu negócio ou ainda se isso já ocorre de forma intuitiva e o impacto negativo que alterações bruscas no processo atual podem causar.
 
Independente do contexto, surge a dúvida de quem deve comandar a mudança na gestão: seria o cliente responsável por impulsionar esta tendência ou a transformação é dever das empresas? A resposta é que ambos devem participar, mas são as companhias que precisam dar o primeiro passo. Isso porque manter o diálogo com o cliente é uma prática imprescindível, sobretudo quando o negócio está em processo de mudança.
 
Os clientes, em especial aqueles recorrentes e de maior tempo de contrato, sabem muito sobre os produtos e negócios que consomem. Assim, eles estão frequentemente aptos a oferecer uma visão única que pode não ser óbvia para você e para seu negócio. Mas como iniciar as mudanças? O primeiro passo seria identificar o ciclo de vida da sua carteira de clientes e quais empresas têm potencial de permanência maior em uma visão de longo prazo. Feito isso, é imprescindível comunicar o novo modelo de gestão e engajar esse público a fim de que eles apoiem, proponham melhorias e até critiquem.
 
Um estudo realizado pela Booz & Co revelou que, entre as empresas pesquisadas que tentaram avançar em busca de uma gestão centrada no cliente, aquelas que compartilharam a sua visão foram, invariavelmente, as que obtiveram maior sucesso. As principais razões para isso foram: planejamento visando relacionamentos duradouros, comunicação dessa intenção aos clientes e execução dos objetivos a partir da rentabilidade dos consumidores, assegurando que o processo não fosse apenas mais um modelo de gestão imperativo, vindo do topo da empresa.
 
Desse modo, essas empresas mudaram a mentalidade dos colaboradores, assim como dos clientes. Mostrando que a mudança não seria algo passageiro, mas sim algo sólido, concreto e de longo prazo. Determinante para o modo com a empresa mede sua rentabilidade e seu sucesso. Mas isso não quer dizer que fazer a mudança de forma repentina e aberta é uma boa prática. O planejamento rigoroso e os testes são indispensáveis. Uma liderança forte, capaz de derrubar barreiras internas, é igualmente importante, assim como uma estrutura que permita o fluxo livre de informações.
 
A participação do cliente se torna importante nesse processo, pois, em termos práticos, este se torna o novo centro de valor, no lugar dos produtos e serviços que as empresas desenvolvem. Existem duas situações: as empresas que centralizam o seu negócio no produto e tentam atrair o máximo de clientes possível; e os negócios centrados no cliente, que desenvolvem estes consumidores e tentam vender o máximo de produtos possível. Mas para isto acontecer, esses produtos precisam ser atraentes, adequados e acessíveis. Colocar o cliente em primeiro lugar garante isso, mas uma gestão forte é indispensável para assegurar que o desenvolvimento dos produtos ou dos serviços não aconteçam em detrimento da rentabilidade.
 
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