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Cobra lança rede unificada de serviços bancários

A Cobra Tecnologia, empresa de TI controlada pelo Banco do Brasil, anunciou a criação da rede Cobra Switch, rede de transações eletrônicas bancárias. O sistema terá capacidade de 100 milhões de transações por mês e pontos de presença em quase todos os 5.500 municípios do País. O objetivo da Cobra é, ainda este ano, oferecer serviços compartilhados para conectar milhares de terminais de auto-atendimento dos bancos e equipamentos POS instalados em redes de lojas que funcionam como correspondentes bancários.
Entre as providências para o lançamento, a Cobra firmou parceria tecnológica com a norte-americana S2 Systems, uma das líderes mundiais em software de gerenciamento de transações eletrônicas. Pelo acordo, a Cobra Tecnologia homologou o sistema de pagamento e gerenciamento de transações OpenN/2, da S2, como plataforma básica de gerenciamento das operações da rede. A S2 Systems, por sua vez, está transferindo para a Cobra Tecnologia todo o know-how necessário para a manutenção, suporte e desenvolvimento de aplicações nesta plataforma.
De acordo com Graciano Santos Neto, presidente da Cobra Tecnologia, a Cobra Switch irá conectar, logo de início, um total superior a 9 mil terminais, hoje ligados a bancos públicos, entre eles o Banco do Brasil. “Na verdade, o ponto de partida da nova rede consiste exatamente na unificação das infra-estruturas dos bancos brasileiros, o que trará consideráveis economias para as duas instituições que aderirem ao processo de compartilhamento”, afirma o executivo.
Além de unificar os backbones dos bancos, o projeto Cobra Switch abrange também o backbone da própria Cobra Tecnologia e mais uma grande central de processamento, onde se realizam as operações de captura, certificação e pagamento relacionadas aos terminais de atendimento. Outras instituições financeiras interessadas no Projeto, como o BNB – Banco do Nordeste do Brasil -, BESC – Banco do Estado de Santa Catarina – e o BASA – Banco da Amazônia SA – poderão iniciar suas operações tão logo o projeto esteja implementado.
Por interesses de marketing e da busca por visualização de marca própria, a maioria dos bancos brasileiros optou por construir suas próprias redes de auto-atendimento. Na análise do presidente da Cobra Tecnologia, esta decisão dos bancos criou uma enorme redundância que significa perdas anuais de algumas centenas de milhões de dólares. “Uma simples cabine de auto-serviço chega a custar US$ 3 mil ao mês”, avalia Santos Neto.
Segundo ele, ao compartilhar esta nova rede, os bancos podem economizar de 30 a 40% e otimizar o uso dos recursos. “Se antes, a identidade do banco na cabine era um diferencial de marketing, hoje, este tipo de serviço se transformou em commodity, e o que interessa ao correntista é a rapidez, disponibilidade e segurança. Estes três requisitos são melhores atendidos por uma rede focada, uma vez que o banco deve se preocupar com o seu portfólio de produtos, que é o seu core business”, comenta Santos Neto.

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