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Com o DNA dos novos tempos

Um dos setores que mais tem sido impacto pela transformação digital é o varejo. Com o consumidor mais exigente e apresentando novas demandas e comportamento, as empresas varejistas estão tendo não só que repensar a forma como se posicionam, como efetivamente rever as estratégias de relacionamento. “Estamos vivendo uma mudança na forma de comprar e vender e isso obrigou diversas companhias a se reinventar, desde a gestão dos estoques até a forma de expor os produtos Se antes os grandes investimentos eram feitos nas lojas tradicionais, agora é preciso disponibilizar também todo o acervo de produtos e serviços na palma da mão. E isso requer novos investimentos e soluções tecnológicas”, pontua Fabíola Paes, gestora do ecossistema de startups de varejo do OasisLab e co-fundadora da startup Neomode. É aí que entra um componente novo: as startups.
Com soluções desenvolvidas já dentro dessa nova realidade, uma cultura de inovação aberta, mindset empreendedor e metodologia ágil para implantar mudanças e transformações, elas estão deixando de serem vistas como ameaças para se tornarem aliadas, segundo a especialista. “As empresas têm visto as startups como alavancas de desenvolvimento, criação de novos produtos e serviços para sobrevivência dos negócios.” Assim, no varejo, as startups viraram peças fundamentais dentro de um processo que busca alavancar a economia e manter um cliente fiel e satisfeito. “Costumamos dizer que as startups estão mudando a forma como as empresas se relacionam com seus públicos, especialmente quando o assunto é o varejo”, pontua.
Ela explica que essas modificações são muito rápidas e fazem parte do DNA das startups, que focam em inovação e tecnologia e têm uma capacidade de adaptação e reinvenção muito mais rápida do que as antigas corporações. Com isso, o mercado tem buscado se unir com essas novas empresas. “As parcerias são amplamente positivas uma vez que possibilitam a implantação mais rápida de processos de inovação e o aumento de competitividade”, completa. 
Dentro disso, a especialista reforça que as parcerias entre startups e empresas mais tradicionais são boas oportunidades para potencializar negócios em colaboração e desenvolvimento de projetos disruptivos de forma consistente e aplicáveis. “Quando se fala em varejo, o ganho é o aprendizado contínuo e a troca de experiências, especialmente nas áreas de operação, inteligência artificial, logística, engajamento com consumidor, tecnologia 3D, IoT, pagamento, realidade aumentada/realidade virtual, e omnichannel”, explica Fabíola, acrescentando que também já tem se tornado comum a parceria entre startups, com uma apoiando a outra, aproveitando o que cada uma tem de melhor. Quem se beneficia com toda essa movimentação é o consumidor, com um melhor atendimento e um menor atrito no processo da compra.
SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS
Com o objetivo de apontar as novas empresas de tecnologia brasileiras que tem como força motriz a inovação e como elas estão dispostas a resolver “as dores do lojista”, o OasisLab, em parceria com StartSe e Neomode, mapeou 194 startups com soluções para o varejo no Brasil com o estudo “Loja 4.0: Panorama das startups brasileiras do varejo – 2ª edição 2018“. Assim, as startups foram dispostas num grande círculo que remete à figura de uma mandala, organizada em nove eixos que sintetizam soluções e inovações nas áreas de realidade virtual, inteligência artificial, e-commerce, engajamento do consumidor, internet das coisas, logística, operação, pagamentos e sustentabilidade. Para desenvolver o estudo a equipe do OasisLab contou com o banco de dados da Startse, além de acessar os dados da primeira pesquisa feita em 2017, que contava com a base da Associação Brasileira de Startups, o Ranking 100 Open Startup, Liga Ventures e do Laboratório de Varejo da Universidade Positivo.

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