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Comércio já vê recessão bem distante

O Índice de Confiança do Comércio, ICOM, da Fundação Getulio Vargas subiu 3,5 pontos em abril, ao passar de 85,6 para 89,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2014. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 3,4 pontos, na terceira alta consecutiva. “O resultado consolida um novo patamar para o ICOM, moderadamente baixo, mas já distante dos níveis de exceção do período francamente recessivo dos últimos anos”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE.
De acordo com ele, chama atenção a virtuosa redução da distância entre os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual, com alta expressiva em abril, e os que captam expectativas em relação aos próximos meses. “Apesar das boas novas, a incerteza em relação às perspectivas de retomada sustentada do crescimento pode ser ilustrada pela queda da confiança do consumidor no mês”, explica.
A evolução do ICOM em abril ocorreu em 8 dos 13 segmentos pesquisados e foi determinada pela melhora no Índice de Situação Atual (ISA-COM), que subiu 6,8 pontos no mês, atingindo 82,9 pontos;  já Índice de Expectativas (IE-COM) registrou ligeira alta (0,2 ponto), alcançando 95,8 pontos. Em termos acumulados no ano, o ISA-COM já avançou 15,3 pontos, enquanto o IE-COM 5,8 pontos.
A maior contribuição para a alta do ISA-COM no mês foi dada pelo quesito que mede o satisfação com o volume de demanda atual, que subiu 8,7 pontos em relação ao mês anterior, para 81,0 pontos. A tímida melhora do IE-COM foi determinada pela evolução de 0,4 ponto do indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que chegou a 96,3 pontos.

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