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Como a geração millennial consome informação

A Geração millennial, também conhecida como Geração Y, composta por aquelas pessoas que nasceram entre o começo dos anos 80 e o final dos anos 90, já representa cerca de 20% da população mundial – no Brasil, são cerca de 58,7 milhões de pessoas, entre os 18 e os 34 anos de idade, segundo dados do IBGE. Por definição, são jovens que não acreditam no conceito de tradição ou localização; não sabem o que é a vida sem a tecnologia digital; e consomem informação avidamente, principalmente via redes sociais e aplicativos. Pensando nisso, o Paypal encomendou à MindMiners uma pesquisa sobre os hábitos de consumo de informação dos millennials. Entre os resultados, a pesquisa mostra que o WhatsApp lidera quando o assunto é “veículos de comunicação mais usados”. Já o Facebook e o YouTube foram citados por 86,7% dos entrevistados; e o Google (para fazer pesquisas), por 85%.
Já o Google foi o mais citado como fonte de informação e veículo de conhecimento/aprendizado (66,3%), seguido por Facebook (55%) e pela TV (51,3%). Em relação ao veículo mais usado como fonte de entretenimento, o YouTube aparece em primeiro (81,7%), seguido por Facebook (71%), WhatsApp (66%), serviços de transmissão online (54%) e Instagram (54%) e TV (52%) . O veículo mais usado como fonte de conhecimento/aprendizado é o Google (para fazer pesquisas), com 75,7% das respostas, seguido por YouTube (71,3%), TV (31,3%) e Facebook (26%).
Quando questionados sobre o uso de cada um dos veículos da lista inicial, os millennials responderam o seguinte: Facebook (88% acessam todos os dias); Google (para pesquisas, com 80%); Instagram (77%); YouTube (61%); Snapchat (52,8%); e jornais online (47,9%). Mas quantas horas por dia passa no Facebook? 35% dos pesquisados disseram acessar o site 3 horas ou mais por dia; 14%, entre 2 e 3 horas; 21%, entre 1 e 2 horas; e 30%, até 1 hora. Os números do YouTube neste quesito também são interessantes: 21% dos pesquisados disseram acessar o site 3 horas ou mais por dia; 15%, entre 2 e 3 horas; 31%, entre 1 e 2 horas; e 33%, até 1 hora.
No que diz respeito à confiabilidade dos meios de comunicação, só 3% dos entrevistados confiam muito no Facebook; 5% confiam muito no Instagram; 22% confiam muito no Google (quando fazem pesquisas); 4% confiam muito no Twitter; 14% confiam muito em jornais impressos ou online; 8% confiam muito em revistas online ou impressas; 15% confiam muito em rádios; e 9% confiam muito no YouTube. Questionados sobre se compartilham notícias em suas redes sociais, uma surpresa: 50% disseram compartilhar; e 50% garantiram não compartilhar. E mais: 95% juram que verificam a veracidade das notícias antes de compartilhá-las. Dentro disso, 80,3% dizem consultar outras fontes de informação para checar a veracidade da notícia que pretende compartilhar nas redes sociais; 66,2% “pedem ajuda” ao Google e demais buscadores; e 19,7% consultam amigos e parentes.
“Comunicar é um desafio constante para todos nós que trabalhamos nessa área. Mas o que a pesquisa da MindMiners nos mostra é que esse desafio talvez seja ainda maior quando o público a ser impactado são os millennials. Eles têm hábitos diferentes – até por terem nascido sob a égide da tecnologia e do mundo virtual. Mais do que nunca, informação de qualidade sobre esse público é fundamental para que as empresas possam se manter à frente (ou pelo menos no mesmo passo) das demandas desses jovens”, comenta Tania Magalhães, diretora de comunicação do Paypal para a América Latina.

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